Se for possível fazer cheat, alguém vai fazer, e não importa o quão baixo é o risco. Apenas algumas semanas depois de se tornar uma sensação de Twitch, o jogo de manipulação social entre nós tem um problema com os trapaceiros.
O popular jogo de engano e manipulação está enfrentando um problema de hacking, mas os desenvolvedores estão no caso.
Há duas maneiras de trapacear no Among Us.
Sem graça
A primeira é unindo lobbies públicos com amigos e compartilhando informações através de um backchannel. A segunda é o método mais tradicional de trapacear em videogame: usando software de trapacear, também conhecido como ‘hacking’.
O primeiro método baseia-se no fato de que Among Us se trata de descobrir ou ocultar informações – a identidade dos impostores a bordo de uma nave espacial – e isso significa que todos têm que seguir as regras para que a dinâmica funcione.
Não é divertido se os tripulantes mortos simplesmente dizem aos outros tripulantes vivos quem os mataram, revelando os impostores de além do túmulo.
Eles não podem fazer isso com a conversa dentro do jogo, mas é bem fácil para os jogadores que se conhecem conversarem fora do jogo em um canal de voz Discord.
Isso é irritante, mas a única maneira de impedir isso seria impedir que as pessoas joguem com seus amigos em salas públicas, o que é parte da diversão. Talvez uma lista de fila de espera individual pudesse ser adicionada.
Hack
Mais preocupantes são os mods que dão aos anfitriões dos jogos e aos jogadores o controle direto sobre o resultado de uma partida.
Um desses mods parece permitir que o anfitrião seja sempre um impostor (o papel mais desejado no jogo), e inclui uma opção para desligar o cooldown kill (tempo de espera após matar um jogador, para poder voltar a matar), bem como outros hacks nefastos.
Na semana passada, o programador e líder de negócios da Among Us Forest Willard disse a Kotaku que ele e o desenvolvedor Innersloth estão trabalhando em um sistema de conta, bem como na prevenção de hackers tanto no lado do servidor quanto no lado do cliente.
