O dólar comercial iniciou a semana em forte alta, bem diferente do resultado dos últimos pregões. Nesta terça-feira (15), a moeda norte-americana subiu 0,77% e fechou o pregão cotada a R$ 5,1587. Com isso, reduziu ainda mais sua desvalorização ante o real na parcial de 2022, para 7,46%.
Assim como ocorreu na véspera, o que mais pesou na sessão de hoje foram as expectativas em relação às decisões dos Bancos Centrais (BC) do Brasil, dos Estados Unidos e do Reino Unido. A saber, a política monetária destes países será definida amanhã pelos BCs.
No âmbito doméstico, vale destacar que os reajustes promovidos pela Petrobras em relação ao diesel e à gasolina. Isso fez o mercado elevar fortemente as projeções para a inflação do país em 2022, visto que os combustíveis exercem um forte impacto na taxa inflacionária do país.
Aliás, no ano passado, os combustíveis foram os “vilões da inflação”, acumulando alta de 49,02%, índice quase cinco vezes superior à taxa inflacionária do país (10,06%). Em outras palavras, a alta dos combustíveis deverá pressionar o Copom a elevar ainda mais a taxa básica de juros do país.
Além disso, os investidores continuaram atentos à guerra entre Rússia e Ucrânia. Embora a escalada da tensão no leste europeu continue desestabilizando os mercados internacionais, a consequente alta dos preços de importantes commodities, como petróleo e trigo, vem beneficiando o Brasil por este ser um grande exportador global de commodities.
Nos últimos pregões, o real conseguiu garantir uma valorização expressiva ante o dólar. Contudo, nesta semana, a tensão global vem pesando mais nos pregões e impulsionando a moeda norte-americana.
Por fim, os investidores se mostraram ainda mais preocupados com os novos lockdowns adotados pela China. Nesta terça, o país registrou o maior número de casos de Covid-19 desde 2020.
A saber, a China vem adotando a política “zero covid” desde o início da crise sanitária. Em outras palavras, todos os surtos de casos de Covid-19 vêm sendo combatidos com o confinamento da população. E o número de pessoas em lockdown no país subiu de 17,5 milhões na véspera para 30 milhões nesta terça. E o temor dos mercados é que a situação piore e afete ainda mais a atividade econômica do país.
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