Não tem jeito do dólar cair. Nesta terça-feira (28), a moeda norte-americana subiu mais uma vez. A saber, a divisa encerrou o pregão em alta de 0,88%, vendida a R$ 5,4254. Esse é o maior patamar desde 4 de maio, quando o dólar fechou o dia cotado a R$ 5,4297, ou seja, em quase cinco meses.
Com o acréscimo desse resultado, a moeda passa a acumular valorização de 4,59% na parcial de 2021 ante o real. E o que impulsionou o dólar nesta terça foi uma combinação de cautela doméstica com aumento das preocupações globais.
Em resumo, a China está lidando com cortes de energia e interrupções de suas produções. Em partes, isso acontece, porque o próprio país asiático vem limitando produções de commodities importantes, como aço e ferro, para cumprir metas ambientais.
Além disso, a crise na Evergrande, segunda maior empresa do setor imobiliário chinês, continua preocupando todo o mundo. Inclusive, tudo isso já fez algumas instituições reduzirem as suas projeções para o crescimento da segunda maior economia mundial em 2021.
Os temores também vieram dos Estados Unidos. Em síntese, o que preocupa o mercado é o impasse no Senado norte-americano sobre o aumento do teto da dívida do país. Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), banco central dos EUA, alertou nesta terça sobre os riscos desta situação.
Já no Brasil, os investidores continuam atentos às incertezas que rondam diversos setores. Quando a questão não é política, é fiscal ou orçamentária ou tributária. A saber, nesta terça, o que mais pesou para os operadores foram a política de preços da Petrobras e os esforços do governo em aumentar o valor do Bolsa Família.
No primeiro caso, a Petrobras afirmou que “tudo o que excede R$ 2 não é responsabilidade da Petrobras”. De acordo com o presidente da estatal, Joaquim Silva e Luna, os aumentos dos preços dos combustíveis são responsabilidades do governo, e não da Petrobras. Aliás, ele afirmou que a estatal responde apenas por 34% do preço aplicado nas bombas de combustíveis do país.
Já em relação ao Bolsa Família, o ministro da Economia, Paulo Guedes, apelou ao Congresso Nacional, na véspera (27), que a casa aprove a PEC dos Precatórios. Em suma, muitos temem que o parcelamento dos precatórios prejudiquem ainda mais a saúde fiscal do Brasil, que vai mal das pernas há tempos. Isso sem contar em todos os outros problemas do país, que afugentam a maioria dos investidores.
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