O brasileiro já estava acostumado com o dólar acima dos R$ 5 nos últimos anos. Desde março de 2020, com a decretação da pandemia da Covid-19, a moeda norte-americana acumulou fortes ganhos ante o real. Aliás, a divisa já vinha ganhando forças antes da pandemia, mas este cenário impulsionou ainda mais a moeda.
A saber, os investidores tendem a recorrer ao dólar em momentos de incerteza global, e foi justamente o que aconteceu com a crise sanitária. Ao mesmo tempo, os riscos políticos e fiscais do Brasil afugentaram os investidores, e isso ajudou a enfraquecer ainda mais o real ante o dólar.
No entanto, a situação está completamente diferente em 2022. No primeiro trimestre deste ano, o dólar acumulou uma queda de 14,6% frente a divisa brasileira. E isso aconteceu devido a dois fatores principais: guerra na Ucrânia e juros altos no Brasil.
Em resumo, a guerra entre Ucrânia e Rússia vem impulsionando os preços das commodities em todo o planeta. Com isso, muitos investidores passaram a alocar recursos em grandes exportadores de commodities, como o Brasil. Contudo, este cenário provoca a elevação da inflação global, inclusive no Brasil.
Para conter a taxa inflacionária, o Banco Central eleva a taxa Selic, que corresponde à taxa básica de juro na economia. Em síntese, esta medida encarece o crédito e, consequentemente, reduz o poder de compra do consumidor. Assim, a demanda fica menos aquecida e a inflação tende a desacelerar.
Atualmente, a taxa Selic está em 11,75% ao ano, e a expectativa é que suba ainda mais em 2022. Neste cenário, os ativos atrelados à inflação e aos juros no país passam a pagar mais, atraindo cada vez mais investidores estrangeiros. Por isso que a Bolsa Brasileira vem registrando cada vez mais alocação de recursos do exterior.
Tudo isso parece positivo, mas analistas alertam para os riscos de comprar dólar. Muitos investidores podem achar que este é o momento, mas a indicação da maioria dos economistas é para diversificar os recursos escolhidos.
De acordo com especialistas, uma boa compra de dólares acontece quando o investidor adquire a moeda americana em etapas. Em suma, as compras em períodos diferentes permitem um preço médio da divisa, que não será o mais alto, mas também não será o mais baixo. Em outras palavras, o mais indicado é continuar analisando a cotação do dólar e ir comprando aos poucos.
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