A prefeitura de São Paulo divulgou nesta terça-feira (4) que os bairros de Sapopemba e Brasilândia lideram o número de mortes pelo coronavírus na capital.
Os dados foram coletados entre os dias 11 de março e 3 de agosto, e pela segunda vez, Sapopemba, na Zona Leste, possui a situação mais delicada da cidade. A região soma 437 óbitos suspeitos e confirmados da doença.
Já o bairro da Brasilândia, que fica na Zona Norte de São Paulo, permanece na segunda posição com índices elevados, 368 mortes.
O motivo para o avanço da doenças nessas regiões seria a grande concentração de pessoas em espaço menores.
Além disso, a falta de informação sobre como acontece o contágio da Covid-19 e a pouca estrutura médica que leva a aumento de mortes.
Estado de São Paulo registra 23,7 mil óbitos e 575,5 mil casos de coronavírus
Nesta terça-feira (4), o estado de São Paulo registra 23.702 óbitos e 575.589 casos confirmados do novo coronavírus.
Entre o total de casos diagnosticados de COVID-19, 383.713 pessoas estão recuperadas, sendo que 72.109 foram internadas e tiveram alta hospitalar.
As taxas de ocupação dos leitos de UTI são de 59,3% na Grande São Paulo e 60,8% no estado.
O número de pacientes internados é de 13.236, sendo 7.564 em enfermaria e 5.672 em unidades de terapia intensiva, conforme dados das 10h30 desta terça (4).
São Paulo espera com ansiedade pela vacina contra a Covid-19
Diante destes números, o estado de São Paulo espera com ansiedade para o surgimento de uma vacina contra a Covid-19.
Portanto, hoje estão sendo realizados dois testes de vacina, sendo um deles fabricado pela Universidade de Oxford e outro da empresas farmacêutica chinesa Sinovac.
Ambas estão na fase 3 de testes, onde são aplicados em humanos e os resultados vão dizer se poderá estar disponível a população em breve.
Entretanto, sobre a vacina ao povo, o governador João Doria espera que em janeiro de 2021 a população já comece a ser imunizado, mas para isso é preciso que os testes apresentem resultados positivos.