Documentos revelados nesta quarta-feira (05) pelo canal “CNN Brasil” mostram que um grupo de agentes da Polícia Militar (PM) do Distrito Federal se escondeu em um banheiro do Supremo Tribunal Federal (STF) durante os ataques criminosos à Corte registrados no dia 08 de janeiro deste ano.
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Enquanto os agentes da PM se escondiam, integrantes da Polícia Judicial tentavam conter os invasores que depredavam o local – na ocasião, apoiadores radicais do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram e depredaram o STF e também o Congresso Nacional e Palácio do Planalto.
Conforme dados que foram compartilhados pelo STF com a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 08 de janeiro, no Supremo, o prejuízo causado pela invasão e depredação dos vândalos foi estimado em R$ 11,4 milhões.
Nesse relatório produzido pelo STF, detalha-se que o gasto estimado pode ser ainda maior, pois não foi incluso na conta 112 itens de valor inestimável que foram estragados, roubados ou destruídos – um desses itens é um lustre de cristal no estilo Napoleão III, datado de 1870. Quebrado pelos vândalos, o objeto não pôde ser restaurado.
De acordo com os documentos revelados pelo canal citado, câmeras do circuito interno do STF flagraram o momento em que os agentes de segurança da Polícia Militar do Distrito Federal entraram no banheiro para se esconder dos vândalos que, na ocasião, depredavam as instalações do edifício-sede. Na ocasião, cabia à PM impedir que quaisquer manifestantes se aproximem dos prédios públicos. Por conta disso, a atuação da corporação está entre as prioridades da investigação conduzida pela CPMI.
No dia dos atos, a tropa da PM foi desmobilizada. Em depoimento, agentes do alto escalão da corporação alegaram que a barreira foi desmontada para socorrer o então comandante da corporação, Fabio Augusto Vieira, que se feriu em um confronto com golpistas no Congresso.
Durante os atos de invasão e depredação, um pequeno grupo de PMs chegou a confrontar os criminosos na via de acesso ao STF, mas acabou recuando por conta da grande quantidade de pessoas que desciam do Congresso. Segundo depoimentos, o despreparo da PM no dia dos atos era tanto que pessoas que trabalham na Corte disseram que policiais judiciais chegaram a até emprestar equipamentos de proteção aos agentes da PM, que não estariam com o material adequado para a contenção de manifestantes violentos.
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