Dívida pública do Brasil cai para R$ 5,75 TRILHÕES em setembro

dívida pública federal atingiu R$ 5,75 trilhões em setembro deste ano. Isso representa uma queda de 0,5% em relação a agosto. Aliás, este é o terceiro mês consecutivo de queda do valor.

A saber, a dívida pública em títulos inclui os endividamentos do governo tanto no Brasil quanto no exterior. Veja abaixo o valor da dívida em todos os meses de 2022:

  • Janeiro: R$ 5,616 trilhões;
  • Fevereiro R$ 5,73 trilhões;
  • Março: R$ 5,56 trilhões;
  • Abril: R$ 5,58 trilhões;
  • Maio: R$ 5,7 trilhões;
  • Junho: R$ 5,84 trilhões;
  • Julho: R$ 5,8 trilhões;
  • Agosto: R$ 5,78 trilhões;
  • Setembro: R$ 5,75 trilhões.

Em resumo, o Tesouro Nacional emite a dívida pública para financiar o déficit orçamentário do governo federal. Dessa forma, há a possibilidade de pagar despesas que superam a arrecadação com impostos e tributos.

Em setembro, os resgates de títulos públicos superaram as emissões em R$ 76,4 bilhões em agosto. Isso ocorreu porque os resgates destes títulos totalizaram R$ 186,4 bilhões, enquanto as emissões somaram R$ 110 bilhões no mês.

“O mês de setembro foi marcado por fortes ajustes nos mercados externos, em decorrência dos esforços dos principais Bancos Centrais em conter a inflação [aumentando os juros]”, informou o Tesouro Nacional.

“Nos EUA, com inflação e mercado de trabalho ainda resilientes, os dirigentes do Fed fizeram discursos mais duros, reforçando as apostas em continuação das altas de juros”, acrescentou.

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Expectativa do governo é que a dívida cresça ainda mais em 2022

Embora o valor atual da dívida pública esteja bastante elevado, a expectativa do Tesouro Nacional é que o montante cresça ainda mais em 2022. Na verdade, o órgão projeta que a dívida do país encerre o ano entre R$ 6 e R$ 6,4 trilhões.

Em 2021, a dívida pública federal cresceu 12% em relação a 2020, chegando a R$ 5,613 trilhões.

O Tesouro Nacional ainda informou que o movimento em setembro foi marcado pelo temor de uma recessão global. Em primeiro lugar devido à persistência da inflação elevada nos Estados Unidos, maior economia global.

Além disso, a instabilidade política no Reino Unido também ajudou a aumentar as preocupações com a economia global. E, para completar, a guerra na Ucrânia, que completou oito meses, não tem sinais de que cessará tão cedo.

Leia também: Bolsonaro diz que miséria no país existe devido à ‘desinformação’

Ruan Samarone

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