Dietas super restritivas: veja os perigos para a saúde

Dietas super restritivas podem ter alguns resultados rápidos, porém os perigos para nossa saúde superam os efeitos que são percebidos durante esse processo. Geralmente, elas ajudam na perda de peso rápido, mas as consequências tendem a ser tão graves que acabam não valendo a pena apostar nesses métodos.

Além disso, a possibilidade de engordar novamente, quando você retomar o consumo normal dos alimentos retirados do cardápio durante essas dietas, é enorme. Isso sem contar na falta dos nutrientes que são essenciais para o organismo e que deixam de ser consumidos nessas dietas super restritivas.

Afinal, a dieta restritiva faz com que as pessoas deixem de consumir um alimento que contém substâncias, como o carboidrato, por exemplo, que é essencial para o funcionamento do corpo humano. Nesse sentido, essa famosa dieta low carb leva até zerar a quantidade de carboidratos consumidos e, obviamente, o organismo cobra um preço por isso.

Veja os perigos para a saúde das dietas super restritivas

De acordo com o Ministério da Saúde, os males das dietas restritivas como a “dieta dukan”, que é conhecida pela ausência total de carboidratos para as pessoas, podem ser graves. Apesar de causar uma perda de peso rápida, essa dieta faz com que mais de 75% das pessoas retomem o peso anterior depois que terminam o ciclo da dieta.

Isso acontece porque esse tipo de alimentação consumida durante a dieta não promove uma educação alimentar por meio da integração de hábitos saudáveis, que são essenciais para manutenção do peso ideal. Então, além de causar uma sobrecarga dos rins e ainda desregular o metabolismo, essa dieta promove a cetoacidose, que é a ausência das quantidades ideais de insulina no organismo.

De acordo com o Ministério da Saúde, os males das dietas restritivas podem ser graves – Reprodução AdobeStock

Problemas causados pelas dietas super restritivas

A cetoacidose citada acima é um dos perigos causados pelas dietas super restritivas e os problemas causados por essa doenças são:

• Hiperglicemia;
• Vômitos;
• Dificuldade para respirar.

Ademais, segundo a Secretaria de Vigilância Nutricional da Secretaria da Saúde de Goiás, a adoção dessas dietas super restritivas provoca o catabolismo muscular (perda de massa magra) que o organismo queima para aumentar a energia quando existe uma baixa ingestão de carboidratos.

A massa magra é responsável por movimentos voluntários do corpo que envolvem o funcionamento de órgãos vitais como coração e intestino. Por isso, veja alguns problemas que envolvem o uso de dietas super restritivas:

• Aumento do colesterol ruim que pode levar a doenças cardiovasculares e cálculo biliar;
• Redução na concentração de hormônios produzidos pela glândula tireoide e redução do gasto de energia durante o repouso;
• Redução dos batimentos cardíacos e pressão arterial;
• Redução dos níveis de potássio que, por sua vez, é essencial para o funcionamento cardíaco e contração muscular;
• Intolerância às baixas temperaturas;
• Queda capilar;
• Cansaço excessivo;
• Dificuldade para se concentrar;
• Diarreia ou prisão de ventre;
• Pele ressecada;
• Unhas frágeis;
• Tontura.

Apesar de parecer que é exagero, saiba que esses são riscos comprovados de uma dieta super restritiva, portanto, se deseja emagrecer de forma saudável, recorra ao nutricionista e mantenha hábitos mais saudáveis.