Nesta semana, o governo federal anunciou o encerramento do programa de descontos para carros populares. Ao todo, foram concedidos R$800 milhões em crédito tributário e, o programa que tinha como expectativa encerrar em alguns meses, se encerrou em apenas um mês. Nesse sentido, o desconto chegou a ser estendido com uma oferta maior de crédito para a população.
Contudo, o benefício de R$300 milhões para a renovação da frota de ônibus e outros transportes semelhantes ainda não atingiram 50% do total. Para a renovação da frota de caminhões a utilização foi ainda menor. Apenas R$100 milhões dos R$700 milhões em crédito tributário foram utilizados.
Ao todo, o programa de descontos do governo federal concedeu R$1,8 bilhão em crédito tributário para a indústria automobilística. O objetivo era alavancar o setor, que já conta com fábricas paradas devido à baixa demanda e o alto estoque nos pátios das montadoras.
Segundo o ministro da Indústria e Comércio e vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, existe uma burocracia maior para os ônibus. Isso se justifica pela demora em retirar os veículos velhos de circulação para ter direito ao benefício na troca por ônibus novos. Porém, a Associação Nacional das empresas de Transportes Urbanos (NTU) afirmou que o problema se encontra na modelagem do programa.
Nesse sentido, o presidente da associação, Francisco Christovam, apontou que a medida terá impacto para uma parcela mínima da população. Segundo ele, o projeto determina que o desconto deve ser aplicado na troca de ônibus com mais de 20 anos em circulação. Contudo, atualmente, a idade média dos ônibus em circulação no país é de 8 anos.
Além disso, na visão de Christovam, o programa de descontos do governo só irá beneficiar pessoas físicas que possuem ônibus velhos. Com isso, no modelo atual do programa, a aplicação dos descontos não será feito de forma eficiente na renovação das frotas urbanas.
Devido ao atual cenário, a NTU elaborou um projeto que tem como objetivo modernizar a frota nacional de ônibus. Nesse sentido, o plano pretende realizar a substituição de 31.000 ônibus antigos por novos. A expectativa é que a idade média atual dos ônibus caia de 8 para 5 anos.
Dessa forma, a NTU aponta que a renovação da frota nos moldes do projeto representa um investimento de R$23 bilhões. Contudo, esse valor leva em consideração a troca do ônibus no padrão Euro 3 para o Euro 6, que é menos poluente. Caso 20% das renovações sejam feitas por ônibus elétricos, o investimento será de R$29 bilhões. O projeto foi apresentado ao governo federal no final do mês de maio.
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