Por meio de suas redes sociais o procurador da República e ex-chefe da Força Tarefa Lava Jato do Ministério Público, Deltan Dallagnol, publicou uma mensagem na qual criticou o fim da Operação Lava Jato. Deltan não falou abertamente sobre o seu descontentamento com o fim da operação, mas compartilhou o resultado de uma pesquisa que demonstra que a maior parte da população brasileira é contra a decisão.
“80% da população é a favor da operação Lava Jato e 69% aponta como razão do fim da Lava Jato a ação dos políticos para barrar a operação, segundo pesquisa da revista Exame divulgada hoje.”, escreveu o procurador que deixou o comando da Lava Jato em 2020.
Anteriormente Deltan já havia compartilhado um artigo escrito pelo promotor de Justiça, Rodrigo Mazieiro, que alertava para o atual momento do combate a corrupção no Brasil. Na ocasião Deltan aproveitou para defender-se das acusações que vem recebendo por causa da troca de mensagens entre ele e o ex-juiz Sérgio Moro quando ambos eram os principais nomes da Lava Jato. Assim como Moro Deltan afirma que todas as mensagens trocadas entre os dois não fogem em nada da relação entre juiz e procurador.
A Operação Lava Jato vinha sendo muito criticada desde que um grupo de hackers da cidade de Araraquara no interior de São Paulo conseguiu obter uma série de mensagens trocadas entre os procuradores da Força Tarefa e entre Dallagnol e Moro.
Nas mensagens trocadas entre Deltan e Sérgio Moro, o ex-ministro da Justiça que a época era juiz de primeira instância, cobrava detalhes sobre o material do Ministério Público a Dallagnol e o indicava quais decisões tomar para fortalecer a consistência de acusações contra o ex-presidente Lula. Após ter acesso as mensagens, a defesa de Lula passou a criticar a falta de isonomia no julgamento e a acusar Moro de ter agido de forma tendenciosa.
A Operação Lava Jato se iniciou investigando um esquema de lavagem de dinheiro utilizando uma série de lava-jatos na cidade de Curitiba. Rapidamente a operação evoluiu quando os procuradores do Ministério Público passaram a obter acesso as ações criminosas cometidas por diversos doleiros.
Mais adiante a Operação constatou que os crimes tinham conexões diretas com importantes nomes do Governo Federal, naquele momento ocupado pelo Partido dos Trabalhadores e grandes empreiteiras como a OAS, Camargo Correia e Odebrecht.
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