Defesa diz que Roberto Jefferson perdeu 15 quilos na cadeia

A Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap) informou neste sábado (03) ter enviado, para o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), toda a documentação médica referente ao ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) para esclarecer o real estado de saúde do ex-parlamentar, que atualmente se encontra preso em Bangu 8, um presídio localizado no Rio de Janeiro.

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“A Seap informa que, em cumprimento a decisão judicial, enviou todas as informações sobre o estado de saúde do custodiado ao excelentíssimo ministro do Supremo Tribunal Federal, incluindo laudos médicos e boletins de atendimento médico”, publicou em nota a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro.

Essa manifestação da Seap foi feita por conta de uma determinação feita pelo ministro Alexandre de Moraes. Isso, depois de a defesa de Roberto Jefferson ter pedido a sua transferência de Bangu 8, onde como citado ele está preso, para um hospital particular.  De acordo com a assessoria de imprensa do ex-deputado, ele precisa de tratamento por conta da gravidade de seu estado de saúde. Ainda conforme a pasta, o ex-deputado não consegue comer e nem se hidratar. Por conta disso, o ex-parlamentar já emagreceu 15 kg.

Neste sábado, o jornal “O Globo” publicou que Roberto Jefferson teria ainda um possível traumatismo craniano, lesão essa que teria aparecido após o ex-deputado ter sofrido uma queda em sua cela, e faz com que o ex-parlamentar tenha que passar por exames para atestar o problema.

Roberto Jefferson está preso desde outubro do ano passado, quando atirou cerca de 50 vezes e arremessou três granadas contra quatro agentes da Polícia Federal (PF) que foram até a sua casa cumprir um mandado de prisão expedido por Alexandre Moraes. Na oportunidade, o ex-deputado atingiu e feriu dois agentes. Ainda na ocasião, os agentes apreenderam armas, carregadores e mais de 8 mil munições.

Hoje, Roberto Jefferson é réu por tentativa de homicídio contra os quatro agentes federais, resistência qualificada, posse ilegal de armas e munições, e posse de três granadas adulteradas. Na semana passada, ele prestou depoimento para a Polícia Federal e, na oportunidade, afirmou que as armas e munições dele são legais, e que ele foi preso antes de concluir o processo de regularização e transferência das armas de Brasília para o Rio de Janeiro.

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