Uma pesquisa do Instituto Locomotiva e MFM Tecnologia sinaliza que oito em cada dez famílias brasileiras estão endividadas, sendo que um terço tem dívidas em atraso.
A saber, os dados foram divulgados nesta no relatório Raio-x dos Brasileiros em Situação de Inadimplência. Os índices, que haviam piorado significativamente durante a pandemia da covid-19, já recuaram, mas ainda são altos, segundo o relatório.
Vale mencionar que para averiguar como anda o cenário de inadimplência no país, a entidade realizou 983 entrevistas pela internet. Ainda mais, o questionário foi aplicado entre 11 e 22 de setembro, entre homens e mulheres de todos os estados.
Desse modo, o Instituto buscou compreender quais as circunstâncias ligadas à falta de pagamento em dia das contas.
A intenção foi identificar não apenas a origem das dívidas contraídas, mas também capturar percepções dos brasileiros sobre a perspectiva que têm no horizonte quanto quitar os débitos e também verificar como a inadimplência afeta a vida pessoal dos brasileiros e como os círculos sociais influenciam no modo como as pessoas conduzem sua vida financeira.
Diante dos dados captados, observou-se que o que continua abrindo mais brechas para as dívidas é o cartão de crédito. A saber, essa foi a fonte de 60% dos débitos em aberto neste ano, porcentagem que superou a de 2022, de 56%.
Aliás, deixar de liquidar dívidas junto a bancos e financeiras e empréstimos e financiamentos também tem sido um desafio para grande parte dos brasileiros. Uma parcela de 43% lida com isso atualmente, proporção que subiu em relação ao ano passado, quando era de 40%.
Além disso, os brasileiros também acumulam dívidas do cheque especial (19%); de contas de serviços básicos, como luz, gás e água (17%); de impostos, como IPVA e IPTU (15%); de celular (14%); e compras feitas em lojas de departamento (12%).
Por fim, contas pendentes de assinaturas de internet e TV a cabo respondem por 10% e são seguidas na lista pelas ligadas a planos de saúde (6%); mercado (5%); mensalidades em escolas (4%); taxas de condomínio (4%); fabricantes de produtos que a pessoa revende (3%); lojas de materiais esportivos (1%); e outros (2%).
Os principais motivos pelos quais os brasileiros ficam com dívidas que tiram o sono são:
Em complemento, outros fatores que os brasileiros atribuem a situação de contas no vermelho é a perda de renda com um divórcio (6%); problemas com vícios e jogos (3%); esquecer de pagar uma conta ou boleto (3%); e outros (3%).
Quando perguntados sobre o nível de otimismo ou pessimismo quanto a deixar em dia as contas, 39% responderam que têm certeza de que conseguirão. Em 2022, o percentual era de apenas 25%.
A parcela de inadimplentes que afirmou que acha que pagará é de 23%, ante 32% da que não têm certeza, 5% da que declarou que não terá condições e 2% da que têm certeza de que não existe essa possibilidade.
Dentro do grupo dos que reconhecem não ter como quitar as dívidas, 9% são mulheres e 9% têm ensino fundamental como nível de escolaridade. Já na parcela que mantém mais otimismo, com 39%, 78% pertencem às classes A e B e 76% correspondem à proporção que pretende pagar os débitos com o Programa Desenrola Brasil.
A principal estratégia que os inadimplentes têm em mente para conseguir colocar tudo em dia é economizar dinheiro (60%). A renegociação de dívidas é outra solução mencionada por 38%, percentual maior do que o de 2022, quando era de 31%.
Com informações da Agência Brasil
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