Datafolha mostra que existem mais intitulados como petistas do que bolsonaristas; veja os números

O jornal “Folha de S.Paulo” divulgou nesta quarta-feira (05) que mais de 50% dos brasileiros se autointulam petistas ou bolsonaristas. Conforme a pesquisa, dos entrevistados, 30% dizem que são apoiadores do Partido dos Trabalhadores (PT), do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por outro lado, 22% se dizem apoiadores do ex-chefe do Executivo Jair Bolsonaro (PL).

Veja os números do levantamento:

• 30% dos entrevistados disseram ser petistas (antes era 32%);
• 22% dos entrevistados disseram ser bolsonaristas (antes era 25%);
• 22% disseram ser neutros (antes era 20%);
• 10% disseram ser mais próximos do petismo (antes era 9%);
• 9% disseram ser mais próximos do bolsonarismo (antes era 7%);
• 5% disseram nenhum (antes era 5%);
• 2% não souberam responder (antes era 1%).

De acordo Datafolha, que ouviu 2.028 pessoas com 16 anos ou mais nos dias 29 e 30 de março, em 126 cidades, na pesquisa, que tem uma margem de erro de dois pontos para mais ou para menos, foi apresentada uma escala de um a cinco aos ouvidos.

Nessa escala, um era bolsonarista, dois mais próximo do bolsonarismo, três neutro, quatro mais alinhado ao petismo e cinco petista. Os números mostram que, passadas as eleições, Lula e Bolsonaro ainda polarizam o cenário político.

Aprovação do governo Lula

No sábado (01), o mesmo Datafolha divulgou como os eleitores estão avaliando o começo do governo de Lula, que há três meses iniciou seu terceiro mandato como chefe do Executivo. De acordo com os números do levantamento, das pessoas entrevistadas, 38% aprovam esses pouco mais de 90 dias de Lula no cargo.

Por outro lado, a mesma pesquisa mostrou que 30% consideram a gestão regular e 29% reprovam a atuação do petista à frente do Executivo. Do total, 3% não soube responder o que pensam sobre a administração do presidente Lula. O índice de aprovação de Lula depois de três meses como chefe do Executivo:

Tendo como base a margem de erro de dois pontos para mais e para menos, a desaprovação de Lula é igual a que teve o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em seu começo de governo, em 2019. Na época, 30% das pessoas diziam que reprovavam a gestão do até então chefe do Executivo que, por sua vez, tinha um índice de aprovação (32%) menor do que o relatado por Lula neste sábado.

No mesmo dia, o instituto revelou que, para os eleitores, a saúde é o tema que merece mais atenção da gestão de Lula. Ao todo, 32% dos ouvidos citou o tema, que foi seguido pela educação, que deve ser prioridade para 16% da população. Atrás desses dois temas estão o combate ao desemprego, mencionado por 12% dos entrevistados, e o combate à miséria, lembrado por 10% dos entrevistas. Economia (8%), segurança pública (7%) e corrupção (4%) também foram citados pelos entrevistados.

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