O Fundo Monetário Internacional (FMI) havia estimado o custo da pandemia da Covid-19 em US$ 12,5 trilhões até 2024. Contudo, a entidade deverá elevar suas projeções devido aos problemas que ainda afetam fortemente a economia global.
De acordo com a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, a inflação elevada nas principais economias mundiais e o consequente aperto monetário estão enfraquecendo a retomada global. Ao mesmo tempo, interrupções na cadeia de abastecimento continuam afetando a economia de todo o planeta.
Georgieva disse que esse cenário segue “jogando água fria na recuperação em todos os lugares”. Aliás, as declarações ocorreram em um evento organizado pela revista Financial Times na quinta-feira (20).
Em resumo, a diretora do fundo ressaltou que a pandemia continua afetando a economia e isso pode gerar revoltas populares. Segundo ela, a diferença entre os países ricos e os pobres em relação ao percentual da população vacinada é enorme.
Dessa forma, o aumento da desigualdade entre os países pode dificultar ainda mais a recuperação econômica. Em outras palavras, a crise econômica pode durar mais que o esperado. Por isso que o FMI pode elevar suas estimativas para o custo da pandemia.
Vale destacar que os receios de Georgieva e do FMI se baseiam em estudos globais. Por exemplo, o relatório Panorama Social da América Latina 2020, produzido pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), revela que 209 milhões de pessoas atualmente vivem em situação de pobreza na América Latina.
No Brasil, a situação também é preocupante. A Síntese dos Indicadores Sociais (SIS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), afirma que há mais de 50 milhões de pessoas abaixo da linha da pobreza no país. Em suma, essas pessoas vivem com menos de R$ 450 por mês.
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