CUIDADO: golpistas estão vendendo cartões clonados por R$35 nas redes sociais

Lamentavelmente, atualmente os golpes envolvendo cartões clonados estão cada vez mais comuns. Desse modo, muitos criminosos utilizam a facilidade das redes sociais para fazer suas vítimas.

Neste golpe específico, os trapaceiros começaram a utilizar plataformas de mídia social, como o Twitter, para atrair pessoas interessadas em comprar ou alugar cartões clonados.

Dessa forma, utilizando aplicativos como WhatsApp e Telegram, eles compartilham histórias de supostos clientes satisfeitos com as compras realizadas com o dinheiro desviado.

Veja como funciona o golpe dos cartões clonados, e como se prevenir a seguir.

Venda de cartões clonados

Os golpistas usam as redes sociais para atrair compradores de cartões clonados, oferecendo os seguintes pacotes:

  • Cartão clássico com saldo de R$ 300 por R$ 35;
  • Tipo Black com saldo de R$ 900 por R$ 80;
  • Já outros cartões com saldos de R$ 5 mil e R$ 8 mil custam cerca de R$ 460.

Além disso, para atrair clientes, os golpistas mostram exemplos de “sucesso”, exibindo compras de celulares, ar-condicionados, placas de vídeo e Smart TVs feitas com cartões clonados e colocadas em contas de outras pessoas.

Por exemplo, em uma postagem de 4 de outubro de 2022, o perfil “Lobo Mal CCS (cartao clonado)” no Twitter, mostra uma captura de tela do WhatsApp em que clientes celebram a compra bem-sucedida de um celular Xiaomi Redmi 10 por R$ 1.185,49, feita com um cartão clonado.

Qual a origem desses cartões clonados?

A venda de cartões clonados é realizada mediante diversos meios, como extraviados em agências bancárias, golpes aplicados por ambulantes usando maquininhas, ou dados financeiros vazados.

Ademais, geralmente a comercialização ocorre em sites da dark web, que são uma espécie de “internet invisível”.

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Como combater esses golpes?

Segundo o delegado Thiago Chinellato, da Divisão de Crimes Cibernéticos da Polícia Civil de São Paulo, as fraudes online têm aumentado desde que a pandemia do covid-19 obrigou muitos serviços a migrarem para a internet.

Já segundo a advogada especializada em segurança digital, Adriana Cansian, tanto o setor público quanto o privado aumentaram seus investimentos em tecnologia e na criação de leis nos últimos anos, visando proteger os cidadãos de golpes e vazamentos de dados, como os vendidos no Telegram e no Twitter.

Entretanto, visto que atualmente muitas coisas são feitas via internet, é complicar dizer que existe um jeito específico de combater esses golpes.

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Sistema anti-fraude

Algumas empresas estão usando a tecnologia como forma de se protegerem dos golpistas.

O Banco BMG, Serasa Experian, iFood e Rappi, por exemplo, estão utilizando uma ferramenta que recorre à geolocalização para validar compras.

Dessa forma, a ferramenta verifica o padrão de comportamento do usuário, assim como a localização da transação. Com isso, a ferramenta consegue indicar se há possibilidade do cliente estar sofrendo algum tipo de golpe.

Ademais, essa tecnologia ajuda a evitar que contas sejam roubadas.

Cartões clonados. O que fazer?

Embora seja uma prática delituosa bem conhecida, muitos consumidores ainda não sabem como se proteger e agir em casos de clonagem de cartão.

Dito isso, a advogada Luciana Roberto di Berardini, que lida com pelo menos cinco casos assim por mês, esclarece que a primeira ação deve ser contatar o banco responsável e pedir o bloqueio do cartão, informando todas as transações realizadas pelos criminosos e solicitando o reembolso dos valores.

Assim, conforme a especialista, o cliente tem o direito de receber o reembolso de todas as cobranças feitas indevidamente em seu cartão e, se ele já tiver pagado essas cobranças, deverá ser reembolsado pelo valor pago.

Contudo, Luciana também chama a atenção para um caso incomum, no qual o banco se recusa a fazer o reembolso das cobranças.

Nestes casos raros, ela aconselha que o consumidor deve pagar as despesas, se tiver condições, e, em seguida, recorrer à justiça para reaver os valores cobrados. Isso porque o sistema judiciário brasileiro é considerado incerto, e em caso de perda da ação, o consumidor terá que arcar com os débitos indevidos, além de juros e multas, alerta a especialista.

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Izabella Gramacho

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