Cubanos presos em ilha deserta por 33 dias sobrevivem comendo coco e ratos

Depois de sobreviver 33 dias dias comendo coco, mariscos e ratos, três cubanos foram resgatados de uma ilha desabitada das Bahamas na última terça-feira (9). A Guarda Costeira dos Estados Unidos fez um voo rotineiro de reconhecimento na costa da Flórida e avisou uma espécie de bandeira. O objeto foi construído pelos sobreviventes na esperança de serem notados por alguém.

“Quando nos aproximamos, duas pessoas pularam bem ao lado da bandeira e vieram em nossa direção agitando os braços para nós”, disse ao The New York Times o comandante da Guarda Costeira, Riley Beecher. Então, a tripulação jogou comida, água e um rádio, para se comunicar com as pessoas que estavam na ilha. 

Eles disseram que eram de Cuba e que estavam com uma mulher que precisava de tratamento médico. Conforme o oficial, o barco em que o trio estava naufragou durante uma tempestade e eles chegaram nadando à ilha desabitada de Anguilla Cay. O local fica a 50 quilômetros do  norte de Cuba e a leste do estado americano da Flórida. Ainda não se sabe se os três cubanos tentaram chegar ilegalmente aos Estados Unidos ou se simplesmente se perderam no barco.

Regaste na ilha deserta

A Guarda Costeira dos EUA avistou os cubanos pela primeira vez na segunda-feira (8) em um voo raso a 150 metros de altura. Porém, por causa do mau tempo, eles só foram salvos no dia seguinte. 

Então, pouco depois do avistamento, um segundo avião deixou cair um pacote com garrafas de água, coletes salva-vidas, sachês de açúcar e outros alimentos. Contudo, a tripulação aconselhou os três a não comerem muito rápido e garantiu que um barco ou helicóptero chegaria em breve para resgatá-los.

A Guarda Costeira resgatou as três pessoas apenas na terça-feira (9) e, em seguida, encaminharam os sobreviventes a um hospital da ilha de Key West, na Flórida. Além da desidratação severa, nenhum deles ficou ferido. 

Após os exames médicos, os três ficaram sob custódia da Patrulha de Fronteira, ou seja, a polícia que guarda as fronteiras dos Estados Unidos. Em seguida, os três seguiram para o órgão federal responsável pelo controle de imigração, segundo a mídia local.