A crítica de Mariana Godoy contra Bolsonaro, durante o jornal ‘Fala Brasil’, da Record, no dia 30 de julho, continua a repercutir nos bastidores da emissora. De acordo com o colunista Ricardo Feltrin, do Uol, nesta última segunda-feira (2), a jornalista foi repreendida por opinar durante o noticiário.
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No dia 29 de julho, o presidente da República fez uma live no Instagram para defender o voto impresso e, ao comentar a notícia, Mariana afirmou: “Que bizarra”. A fala poderia ter passado em branco, se não tivesse chamado a atenção do assessor bolsonarista Max Guilherme, que acusou a profissional de ser “comunista”.
Diante da confusão, a Record teria proibido que ninguém, entre âncoras e jornalistas, deve comentar notícias, exceto funcionários contratados para essa finalidade. O alerta da edição de jornalismo proíbe também expressões faciais que deixem transparecer o que os profissionais pensam. O lema é “isenção total”.
Fala de Mariana também teria gerado problema com a Igreja Universal
O comentário inofensivo de Mariana Godoy também gerou problemas da Record com a Igreja Universal do Reino de Deus, além do Governo Federal. De acordo com o site Na Telinha, nesta terça-feira (3), a jornalista abriu uma “caixa de pandora” da relação da Igreja com Bolsonaro.
No caso, a Instituição religiosa vinha cobrando um posicionamento mais rígido do presidente em relação ao problema enfrentado com o governo de Angola, que expulsou diversos bispos da Igreja e tirou o controle deles no país. O vice-presidente, Hamilton Mourão, estava pronto para viajar para lá e resolver o problema, mas a fala teria pegado tão mal que o governo questionou se aquela era uma opinião de Mariana ou da própria emissora, que seria contra Bolsonaro.
A crise não teria ficado apenas nos corredores da Igreja, já que bispos entraram em contato com a Record para entender o que aconteceu. Por conta do clima tenso, a Universal decidiu verificar todos os VTs do jornalismo e deu ordens expressas para que esse ‘deslize’ nunca mais acontecesse.
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