Segundo matéria publicada neste sábado, dia 05, pelo colunista Vinicius Torres Freire na Folha, a chamada “vacina chinesa” contra a Covid-19 está prestes a sair.
Na Turquia, o governo programou para que o imunizante chegue no dia 11 deste mês ao país. Em seguida, as autoridades turcas realizarão testes durante duas semanas para confirmar a eficácia e segurança da Coronavac. A previsão é que a vacinação da população comece até o dia 25 de dezembro.
Outro país que também garantiu o imunizante foi a Indonésia. O governo indonésio adquiriu 50 milhões de doses da Sinovac, farmacêutica chinesa responsável pelo desenvolvimento e produção da vacina Coronovac.
Ainda de acordo com a matéria, o plano mais otimista considerava iniciar a imunização até a última semana de dezembro. Porém, o mais provável é que inicie apenas na terceira semana de janeiro.
Na última sexta-feira, dia 04, o vice-diretor do programa de vacinação chinês, Wang Junzhi, anunciou 600 milhões de doses disponíveis para os países que precisassem ou desejassem adquirir a vacina. A Sinovac e Sinopharm são duas vacinas produzidas por cientistas chineses.
Além disso, a vice-primeira-ministra da China, Sun Chunlan, declarou que até o fim do ano os grupos de alto risco estarão vacinados. Entretanto, a imunização de emergência de autoridades e funcionários do governo chinês foi permitida em julho.
A Coronavac e a “vacina do Brasil” contra a Covid-19
A Sinovac Biotech é uma empresa chinesa de biofarmacêutica que tem desenvolvido uma das vacinas contra a Covid-19. Dentre as parceiras da empresa, está o Instituto Butantan. Os cientistas do Instituto, portanto, estão trabalhando há meses no desenvolvimento do imunizante que nesse momento está na terceira fase de testes.
A vacina feita entre o Butantan e a Sinovac foi batizada de Coronavac e, segundo o governo de São Paulo, o qual tem investido nesses estudos, a vacina sairá no mais tardar em fevereiro.