De acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, mais de 3,5 milhões de pessoas não voltaram para tomar a segunda dose da vacina contra Covid-19 no Brasil. A informação foi dada durante evento para estimular a população a completar o esquema de vacinação.
“É importante que a população que tomou a primeira dose volte para a segunda, pois só assim a imunização estará completa”, disse o ministro no evento. “O ministério tem feito esse alerta, mas ainda há um número superior a 3,5 milhões de pessoas que não voltaram para tomar a segunda dose da vacina”, completou.
Os números detalhados não foram divulgados pelo Ministério da Saúde. Queiroga negou que o problema esteja relacionado com uma possível falta de doses de vacinas contra Covid-19, como ocorreu nos últimos meses.
“Até pouco tempo atrás a segunda dose atrasada era por falta de imunizantes. Hoje o problema não é esse”, afirmou o ministro.
Zé Gotinha reforça importância da 2ª dose da vacina contra Covid-19
A nova campanha reforçando a necessidade da segunda dose conta com vídeos em que a família do personagem Zé Gotinha conversa sobre a vacinação, o uso de máscaras e outras medidas de proteção contra a Covid-19.
“Temos observado, quando olhamos nossas curvas, que temos de acordo com as faixas etárias diminuído internações, casos e mortes [com a vacinação]. Mas precisamos entender que só estamos imunizados se tomar a primeira e segunda dose”, disse o secretário de vigilância em saúde substituto, Gerson Pereira.
Durante o evento, Queiroga voltou a repetir que pretende vacinar toda população adulta do Brasil com ao menos a primeira dose da vacina contra Covid-19 até setembro. Já a meta para a imunização com ambas as doses é dezembro.
Questionado por jornalistas sobre a presença das variantes Delta e Lambda do coronavírus em território brasileiro, o ministro afirmou que as vacinas disponíveis no país combatem todas as cepas em circulação.
“As nossas vacinas protegem contra essas variantes [que estão circulando no Brasil]”, disse. “O esquema e o intervalo das vacinas foram decididos conforme a orientação dos produtores desses imunizantes”, completou o ministro.