Os Estados Unidos da América (EUA) já atingiram a marca de 800 mil mortes e 50 milhões de casos de Covid-19. Os dados foram oficializados nesta terça-feira, 14, e divulgados em parceria com a Universidade Johns Hopkins.
Até agora, os EUA possuem o maior número de mortes por Covid-19 em todo o mundo. Na sequência vem o Brasil e a Índia, conforme apurado pela universidade. Na noite desta terça foram contabilizados 50.226.427 casos infectados e 800.266 mortes por Covid-19 no país.
A proliferação do vírus segue mesmo com o avanço da campanha de vacinação contra a Covid-19 em todo o território norte-americano. Nos EUA, 71,84% da população já recebeu, pelo menos, a primeira dose da vacina contra a Covid-19.
Os EUA é o aís com o maior número absoluto de mortes causadas pela Covid-19, e o 19º país com o maior número de mortes a cada um milhão de habitantes. Isso quer dizer que são, aproximadamente, 2,4 mil mortos para cada um milhão de moradores.
A estimativa foi feita com base nos dados atualizados da plataforma Our World in Data. Veja a seguir a lista com os 10 países com os piores índices de mortes por um milhão de habitantes;
- Peru – 6,05;
- Bulgária – 4,3;
- Bósnia – 3,96;
- Hungria – 3,78;
- Montenegro – 3,74;
- Macedônia do Norte – 3,71;
- República Checa – 3,21;
- Georgia – 3,19;
- Romênia – 3,01;
- Brasil – 2,88.
Em todo o mundo, o número de mortes causadas pela Covid-19 é superior a 5,3 milhões. Entre a população norte-americana, o grupo mais atingido pelo vírus são os idosos. Segundo o jornal The New York Times, 75% dos mortos pela doença no país possuem 65 anos de idade ou mais.
Entre os norte-americanos nesta faixa etária, o índice é de um para cada 100 pessoas. Em 33 estados dos EUA, o número de mortes por Covid-19 cresceu exponencialmente nas últimas duas semanas.
Desde o início do ano, mais de 450 mil pessoas morreram nos EUA após contraírem Covid-19, o equivalente a 57% de todas as mortes devido à doença no país desde o início da pandemia. Agora, o número de mortos devido ao vírus supera a população da Dakota do Norte.
Aqueles que morreram este ano foram, em sua maioria, pessoas que não estavam vacinadas, segundo especialistas da área da saúde. As mortes aumentaram apesar dos avanços nos cuidados com os pacientes e novas opções de tratamento, como anticorpos monoclonais.