Palco de intensa violência, Jerusalém tem vivido uma nova onda de confrontos entre palestinos e israelenses. Nesta terça-feira (11), a tensão contra as forças de segurança de Israel culminou na morte de ao menos 22 mortos e mais de 300 feridos.
Colômbia vive forte onda de pressão social contra reforma tributária
Na segunda-feira (10), o Hamas lançou foguetes da Faixa de Gaza para Israel, o que provocou a evacuação do parlamento de Israel ao som de sirenes emergenciais. As Forças Armadas de Israel contabilizaram 45 disparos.
Em resposta, Israel revidou com ataques aéreos e bombardeou 130 alvos em Gaza. De acordo com as autoridades palestinas, o ataque de Israel teria matado cerca de 22 pessoas, dentre elas, nove crianças. Israel apontou que 15 integrantes do Hamas, que controla a Faixa de Gaza, estão entre as vítimas mortas.
Na manhã desta terça (11), era possível ainda ouvir os foguetes sendo lançados na região. Em informação dada à “BBC”, uma fonte do Hamas disse que, em 12 horas, mais de 300 foguetes foram lançados de Gaza contra Israel.
Confrontos
Na segunda-feira (10), em frente à mesquita de Al Aqsa, na Cidade Velha, confrontos recentes ocorreram entre palestinos e a polícia de choque israelense, que respondeu ataque de pedras com balas de borracha e gás lacrimogêneo.
Esse tipo de situação corresponde a um dos piores confrontos ocorridos em Jerusalém desde 2017, ocasionados principalmente porque colonos judeus tentam reivindicar a posse das casas de famílias palestinas que estão localizadas em Jerusalém Oriental anexada a Israel. Essas tensões não são atuais e se arrastam há anos.
Reação externa
Representantes diplomáticos da Rússia, Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia estão pedindo para que Israel e Hamas baixem o nível de tensão e façam cessar os ataques.
Antony Blinken, secretário de Estado dos Estados Unidos, afirmou que Hamas precisa encerrar os ataques com foguetes de forma imediata e, além disso, disse que “todos os lados precisam diminuir a escalada”.
Jen Psaki, porta-voz da Casa Branca, informou que Joe Biden, atual presidente dos EUA, apresentou séria preocupação com o quadro de violência e conflito.
Já o premiê Benjamin Netanyahu disse que o grupo Hamas “atravessou uma linha vermelha”, defendendo a ação a Israel.
Leia também: Homens invadem escola e matam alunos e professores na Rússia