O confronto que ocorre entre Israel e o Hamas sofreu uma intensificação nesta terça-feira (11). Os lados trocam lançamentos de foguetes e bombardeios maciços, o que vem ocasionando a morte e o ferimento de inúmeras pessoas.
Pensando nisto, o Brasil123 separou três fatores que te ajudarão a compreender a crescente tensão. Confira:
Palestinos e forças de segurança israelenses entraram em confronto no fim de semana, todavia, entre ontem e hoje (11) houve uma intensificação da problemática.
O conflito ocorreu em torno da mesquita de Al Aqsa, que está localizada na esplanada Haram al Sharif, ou Nobre Santuário, assim conhecida pelos muçulmanos. Já os judeus a conhecem como Har Habayit ou Monte do Templo.
De acordo com a força policial de Israel, milhares de palestinos teriam montado barricadas no local durante a noite de segunda-feira (10). De acordo com as informações, os palestinos estavam com pedras e coquetéis molotov e planejavam um confronto durante a marcha judaica, que marcaria o Dia de Jerusalém.
Os confrontos ocorreram na véspera do Dia de Jerusalém, que é quando acontece a denominada Marcha da Bandeira, realizada para que israelenses comemorem a captura da parte oriental de Jerusalém por Israel, ocorrida em 1967. Nessa época ocorreu a Guerra dos Seis Dias, assumindo Israel o controle de toda a cidade.
A Cidade Velha, que fica em Jerusalém Oriental, abriga locais religiosos importantes, inclusive a mesquita de Al Aqsa dos muçulmanos e o Monte do Tempo da religião judaica.
A Cidade é o local mais sagrado para o Judaísmo e o Cristianismo, bem como a terceira cidade mais sagrada para o Islã.
Assim, o destino de Jerusalém Oriental é o centro do conflito entre israelenses e palestinos, isso porque os dois reivindicam o direito sobre a cidade. Para Israel, a cidade inteira é sua capital, mesmo que a maioria da comunidade internacional assim não considere. Os palestinos, por outro lado, querem Jerusalém Oriental como a futura capital de um futuro Estado independente.
Assim, como durante a Marcha das Bandeiras os jovens israelenses balançam e cantam canções patrióticas, o povo palestino acaba enxergando tais atitudes como provocações.
Essa situação de violência também ocorreu durante uma tentativa por via legal entre colonos judeus e famílias palestinas.
Os judeus querem despejar famílias palestinas de suas casas localizadas em Sheikh Jarrah, em Jerusalém Oriental. Uma decisão de um tribunal inferior apoiou o intuito dos colonos, o que fez crescer a revolta dos palestinos.
Uma audiência para tratar sobre o caso estava marcada pela Suprema Corte de Israel, todavia, a sessão acabou sendo adiada em razão dos confrontos.
As tensões também estão ocorrendo nos momentos finais do mês sagrado muçulmano do Ramadã.
No início do Ramadã, conflitos noturnos ocorreram entre a polícia e palestinos que protestavam contra barreiras de segurança que foram colocadas no Portão de Damasco, na Cidade Velha, e que impediam os palestinos de se reunirem.
Estados Unidos, União Europeia, Rússia e as Organizações das Nações Unidas (ONU) formaram um grupo para negociar a crise na região. Os Negociadores do Quarteto para o Oriente Médio estão receosos e preocupados com os acontecimentos e pediram para que os conflitantes cessem os confrontos.
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Existe esse confronto sim,mas quem faz os ataques e tentam expulsar os judeus são os palestinos. #pazparaisrael