O Índice de Confiança Empresarial (ICE) caiu 2,5 pontos em janeiro deste ano, na comparação com o mês anterior. Esse tombo é o terceiro seguido. Aliás, foi em novembro do ano passado que o índice voltou a ficar abaixo da marca dos 100 pontos, considerada região de otimismo do indicador.
Com o acréscimo do resultado de janeiro, o ICE caiu para 91,6 pontos, ficando ainda mais distante da marca dos 100 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice recuou 3,0 pontos, quarto recuo seguido. O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), responsável pelo levantamento, divulgou o índice nesta terça-feira (1º).
“O ICE acumula perdas de 10,9 pontos desde setembro de 2021, num movimento de queda iniciado na Indústria que aos poucos foi atingindo todos os segmentos”, disse Rodolpho Tobler, economista do do FGV Ibre.
“A confiança do setor de Serviços, mais resiliente até o final do ano, foi a que mais caiu em janeiro, sob influência da piora do quadro pandêmico com a chegada da variante Ômicron ao Brasil”, acrescentou o economista.
“Este resultado preocupa já que os segmentos mais dependentes de consumo presencial empregam muito e somente agora estavam conseguindo retornar a níveis de confiança comparáveis com os do período pré-pandemia”, alertou Tobler.
Os dois principais indicadores do ICE caíram pelo terceiro mês consecutivo. Em resumo, o Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) caiu 4,5 pontos em janeiro, para 91,3 pontos, menor nível desde abril de 2021 (87,8 pontos). Já o Índice de Expectativas (IE-E) recuou 3,0 pontos no mês, para 91,4 pontos, menor valor desde março de 2021 (85,2 pontos).
De acordo com a FGV, o ICE é composto pelos indicadores de confiança da indústria, dos serviços, do comércio e da construção. Em suma, o setor de serviços teve o recuo mais intenso no mês (-4,3 pontos). Em seguida, ficaram a construção (-3,9 pontos), a indústria (-1,7 ponto) e o comércio (-0,4 ponto).
Por fim, a pesquisa revelou que a confiança subiu em apenas 11 dos 49 segmentos pesquisados pelo ICE em janeiro, ou 22,4% do total. Esse percentual é metade do registrado em dezembro (45%). Aliás, o FGV Ibre destaca que o setor da construção teve queda em todos os seus 11 componentes em janeiro.
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