O Índice de Confiança Empresarial (ICE) caiu 2,5 pontos em setembro, na comparação com o mês anterior. Esse recuo interrompeu cinco meses seguidos de alta do indicador. Com a queda, o índice voltou a ficar abaixo da marca dos 100 pontos, mesmo que levemente (99,9 pontos). Inclusive, em agosto, o indicador havia atingido o maior patamar em mais de oito anos.
“Apesar de ser a primeira queda desde março deste ano, a evolução da confiança empresarial em setembro preocupa em função da piora das expectativas, que deixam de ser otimistas e passam a neutras”, afirmou o superintendente de estatísticas do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), Aloisio Campelo Jr.
“O quadro de crescimento econômico moderado se mantém neste final de terceiro trimestre mas surgem no radar empresarial os riscos de uma crise energética, uma possível desaceleração da economia chinesa e o impacto da alta gradual dos juros no consumo interno”, disse Campelo Jr. Aliás, o Ibre/FGV divulgou os dados nesta sexta-feira (1º).
Em resumo, o levantamento da FGV aponta que o Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) caiu 1,2 ponto em setembro, para 99,3 pontos. A saber, o indicador também interrompeu cinco meses de avanço, assim como o ICE. Em agosto, o ISA-E havia atingido o maior nível desde outubro de 2013.
Da mesma forma, o Índice de Expectativas (IE-E) caiu no mês, mas de maneira ainda mais intensa (-3,8 pontos). O indicador recuou para 99,9 pontos e emendou a segunda queda seguida. Isso mostra que os empresários do país estão cada vez mais pessimistas com o futuro.
Segundo a FGV, o ICE é composto pelos indicadores de confiança dos seguintes setores: indústria, serviços, comércio e construção. Em suma, apenas a construção teve alta em setembro (+0,1 ponto), mas de maneira bem tímida. Em contrapartida, a confiança dos empresários dos outros três indicadores caíram no mês: comércio (-6,8 pontos), serviços (-2,0 pontos) e indústria (-0,6 ponto).
Por fim, a pesquisa apontou alta da confiança em apenas 33% dos 49 segmentos pesquisados pelo ICE em setembro, percentual bem inferior ao de agosto (53%) e julho (73%). A FGV destacou o setor do comércio, cuja confiança não cresceu em nenhum dos segmentos em setembro.
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