O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) caiu em 24 dos 30 setores analisados em novembro. A saber, a queda é a terceira consecutiva após quatro meses de avanço do indicador. A Confederação Nacional da Indústria (CNI), responsável pelo levantamento, divulgou as informações na última sexta-feira (26).
De acordo com a publicação, os maiores tombos em novembro vieram dos setores de: móveis (-4,6 pontos), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e outros (-4,0 pontos) e metalurgia (-3,6 pontos).
Por outro lado, os avanços mais expressivos no mês vieram de: outros equipamentos de transporte (+3,3 pontos), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (+2,9 pontos) e obras de infraestrutura (+2,0 pontos).
Com o acréscimo do resultado de novembro, os setores mais confiantes, no geral, foram: calçados e suas partes (61,5 pontos), produtos de madeira (61,2 pontos), produtos diversos (59,4 pontos), metalurgia (58,4 pontos), couros e artefatos de couro (58,1 pontos).
Em contrapartida, os setores menos confiantes pesquisados pela CNI em novembro foram: produtos de limpeza, perfumaria e higiene pessoal (49,5 pontos), bebidas (50,2 pontos), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e outros (51,4 pontos), móveis (52,0 pontos) e produtos têxteis (52,6 pontos).
Vale destacar que o setor de limpeza e perfumaria é o único com uma confiança menor que 50 pontos. A saber, esse é o nível neutro do indicador. Assim, níveis superiores a 50 pontos indicam confiança, enquanto patamares inferiores refletem a desconfiança dos setores.
Já em relação às regiões do Brasil, houve queda na confiança em todas elas. O Norte continuou liderando com 57,8 pontos, apesar da queda de 3,4 pontos no mês. Em seguida, ficaram Centro-Oeste (57,5 pontos), Nordeste (56,9 pontos), Sul (56,4 pontos) e Sudeste (53,6 pontos), com quedas de 0,6 ponto, 0,3 ponto, 2,2 pontos e 2,3 pontos, respectivamente.
Já em relação ao porte, as médias empresas apresentaram maior confiança (56,2 pontos), apesar da queda de 1,1 ponto do indicador em novembro. Assim, superaram as grandes empresas, cuja confiança recuou 1,7 ponto, para 55,9 pontos. Já as pequenas empresas continuaram como as menos confiantes, com 55,7 pontos, queda de 1,2 ponto.
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) dá sinais sobre os possíveis rumos que a produção industrial pode seguir. Assim, o ICEI funciona como um indicador que antecede e prevê o desempenho industrial. A saber, o levantamento de coleta das informações para o ICEI acontece de maneira conjunta com as Sondagens Industrial e Indústria da Construção.
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