Concurso ANM está previsto! Imagem: Agência Gov
O setor de mineração no Brasil está prestes a receber um reforço significativo em seu quadro de profissionais. Em um anúncio feito na noite desta última segunda-feira, 15 de julho, o Ministério de Minas e Energia (MME) revelou que o Governo Federal autorizou a realização de um novo concurso ANM (Agência Nacional de Mineração) com a oferta de 220 vagas.
A confirmação oficial foi compartilhada pela ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, e pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. De acordo com as informações divulgadas, a portaria que formaliza a autorização para o tão aguardado concurso da ANM será publicada ainda nesta semana no Diário Oficial da União.
As 220 vagas disponibilizadas serão distribuídas entre dois cargos distintos, ambos exigindo nível superior de escolaridade:
Um dos principais atrativos deste concurso ANM é a remuneração inicial oferecida aos profissionais aprovados. Os analistas administrativos ingressarão com um salário inicial de R$ 12.734,92, enquanto os especialistas em recursos minerais desfrutarão de uma remuneração inicial de R$ 16.413,35.
Além dos salários competitivos, os servidores também terão direito a uma série de benefícios adicionais, incluindo o recém-ajustado auxílio-alimentação no valor de R$ 1.000,00, concedido pelo Governo Federal.
Durante o anúncio, a ministra Esther Dweck enfatizou a importância deste concurso para o fortalecimento da Agência Nacional de Mineração. Ela ressaltou os esforços contínuos do governo para valorizar esta instituição, citando a reestruturação da carreira realizada no ano anterior.
“Temos dedicado esforços significativos para valorizar esta Agência. No ano passado, realizamos uma reestruturação na carreira, e neste ano, planejamos autorizar concursos. Estamos prevendo a abertura de 180 vagas para Especialistas em Recursos Minerais de nível superior, o que contribuirá para reequipar a Agência, e 40 vagas para Analista Administrativo, também de nível superior, destinadas à área técnica e administrativa da Agência. O fortalecimento da Agência é de extrema importância e atende a uma solicitação do ministro, que discutimos amplamente.” explicou a ministra.
No início de julho, quando anunciou o novo cronograma do Concurso Unificado (CNU), a ministra Esther Dweck confirmou que os novos concursos federais serão autorizados gradualmente, em vez de serem divulgados em uma coletiva única.
“Estamos liberando gradualmente porque estamos realizando um trabalho minucioso, analisando cada órgão.”, afirmou a ministra.
Até o momento, apenas os concursos ambientais, com vagas no Ibama, ICMBio e Jardim Botânico do Rio de Janeiro, haviam sido autorizados pelo governo.
Embora o aval do governo tenha sido concedido para 220 vagas, a demanda inicial encaminhada pela própria Agência Nacional de Mineração (ANM) foi consideravelmente maior. De acordo com informações exclusivas obtidas pela reportagem do Qconcursos Folha Dirigida, a ANM solicitou a abertura de 1.072 vagas neste ano.
As vagas solicitadas pela ANM foram distribuídas da seguinte forma:
É importante ressaltar que todos os órgãos federais tiveram até o dia 31 de maio para enviar seus pedidos de concurso ao Ministério da Gestão e Inovação (MGI).
De acordo com dados fornecidos pela própria ANM, atualmente existem 1.338 cargos vagos em seu quadro de pessoal. Portanto, as 220 vagas anunciadas pelo governo não serão suficientes para suprir toda a necessidade de pessoal da agência.
Em conformidade com a legislação vigente, a ANM pode solicitar um provimento adicional de até 25% a mais do que as vagas imediatas. Dessa forma, é possível que a agência solicite a abertura de mais vagas em um futuro próximo.
Para entender melhor o que esperar do próximo concurso da ANM, é útil revisitar o último realizado pela agência em 2021. Naquela ocasião, o Cebraspe (Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos) foi a banca organizadora responsável, oferecendo 40 vagas para o cargo de especialista em recursos minerais. Os candidatos precisavam ter formação superior em áreas específicas como Engenharia Geológica, Geologia, Engenharia de Minas, Engenharia Hídrica, Engenharia Civil, Engenharia Ambiental ou Engenharia Florestal.
A avaliação dos candidatos foi realizada por meio de provas objetivas e discursivas, abrangendo conhecimentos em Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Noções de Direito Constitucional, Noções de Direito Administrativo, Ética no Serviço Público e Tópicos de Conhecimentos Específicos.
O salário inicial oferecido aos aprovados naquele concurso era de R$ 12.400,27.
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