Compras online: 7 em cada 10 brasileiros pretendem continuar com essa prática após a pandemia

Segundo uma pesquisa encomendada pela empresa americana de software de relacionamento para clientes e funcionários Freshworks, 70% dos consultados no Brasil disseram que fizeram a mudança de compras presenciais para compras online, contra uma média geral de 48% dos demais.

A pesquisa foi conduzida de forma online entre os dias 23 de março e 7 de abril deste ano, com a consulta de 10,5 mil consumidores de 18 a 75 anos dos 10 países participantes.

O estudo revelou que 69% dos brasileiros pretendem continuar interagindo com as marcas de forma digital ou remota mesmo após a melhora da situação da pandemia de coronavírus. Foram consultados também consumidores da Austrália, França, Alemanha, Índia (que ficou em segundo lugar, com 66%), Holanda, Cingapura, Suécia, Reino Unido e Estados Unidos.

Diante desse cenário, fica claro que o engajamento digital de alta qualidade não é mais algo simplesmente agradável, e sim uma condição de negócios essencial para manter os clientes.

Os brasileiros também lideram as mudanças em outras categorias, como por exemplo, quase metade dos entrevistados no país aproveitou o momento para passar a consumir marcas de custo mais baixo.

Além da busca pela proteção à contaminação, a pandemia também fez com que muitos consumidores nos países pesquisados voltassem os olhos para o comércio mais próximo. Nesse sentido, o estudo revelou que 41% dos participantes aproveitaram para apoiar empresas locais e quase a totalidade pretende manter esse hábito.

A pesquisa apontou ainda que 70% dos consumidores do Brasil observaram que as pequenas empresas melhoraram durante a pandemia com pedidos e serviços de entrega online.

Consumidor exigente

Mais uma característica observada para os consumidores brasileiros é a de que os entrevistados se disseram mais dispostos (43%) a gastarem o tempo que for necessário para resolver um problema com a compra se souberem que estão certos, em comparação aos entrevistados de outras localidades. Em Cingapura, que está na outra ponta, apenas 23% mostraram esse empenho, principalmente se o valor em jogo for baixo.

Além disso, os brasileiros apontam em destaque também, com 41% dos consultados, afirmando que deixariam de usar uma marca se o atendimento for ruim.

Leia também: Micro e pequenas empresas geram 182 mil novos empregos em maio

Vanessa Alves

Formada em Administração de Empresas e Redatora especialista em Benefícios Sociais e Direitos do Trabalhador.

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