Comércio e reparação de veículos gera 602 mil empregos no 4º trimestre

O grupamento de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas gerou 602 mil de empregos no último trimestre de 2021. Isso representa um crescimento de 3,4% em relação ao trimestre anterior. Assim, o segmento apresentou o maior número de postos de trabalho criados no período dentre os dez grupos analisados.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), outros seis grupamentos também criaram mais vagas no período do que no terceiro trimestre do ano passado.

Além do grupamento de comércio, o de outros serviços também teve forte resultado no quarto trimestre. A saber, o segmento fechou o período com a criação de 521 mil empregos, o que representa um crescimento de 11,8% em relação ao trimestre anterior.

Os seguintes grupos também tiveram avanços em suas taxas: informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (367 mil ou +3,3%), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (357 mil ou +2,2%), serviços domésticos (346 mil ou +6,4%), alojamento e alimentação (253 mil ou +5,2%) e construção (242 mil empregos ou +3,3%).

Já os outros três grupos pesquisados não tiveram variações significativas no trimestre. A saber, os grupamentos são: agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura; indústria em geral; e transporte, armazenagem e correio.

Nove dos dez grupos têm aumento de vagas no comparativo anual

O IBGE também divulgou os dados relacionados ao quarto trimestre de 2020. Em resumo, houve a criação de vagas em nove dos dez grupamentos pesquisados. A saber, os grandes destaques percentuais ficaram com alojamento e alimentação (+23,9%), serviços domésticos (+21,7%) e construção (+17,4%).

Já em valores absolutos, os grupamentos com o maior número de postos de trabalho criados foram: comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (+1,9 milhão), construção (+1,1 milhão), serviços domésticos (+1,0 milhão), indústria geral (+1,0 milhão) e alojamento e alimentação (+994 mil).

Por fim, o IBGE também destacou que não houve alta do rendimento médio real habitual em qualquer categoria no comparativo trimestral. No entanto, dois grupos registraram queda em seus rendimentos nesta base comparativa: indústria em geral (-6,9%) e administração pública (-4,6%).

Já em relação ao quarto trimestre de 2020, cinco dos dez grupos registraram queda no rendimento. Eles foram: indústria (-15,9%), administração pública (-12,5%), informação e comunicação (-9,3%), comércio (-7,2%) e agricultura (-5,8%). O rendimento dos outros grupos se manteve estável.

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