Até a 52ª e última volta do Grande Prêmio da Inglaterra, quarta etapa do mundial de Fórmula 1 temporada 2020, não haveria tanto a ser dito além de que Lewis Hamilton dominou toda a prova com sua exuberante Mercedes, sendo mais uma vez mais competente que Valtteri Bottas. Porém, pouco depois do finlandês ter um estouro de pneu, que o deixou apenas na 11ª na classificação final, foi a vez de Lewis sofrer com seu compostos duros.
Com três pneus em funcionamento e uma borracha estourada ele deu quase uma volta completa no longo circuito de Silverstone e mesmo assim não foi ameaçado pelo segundo colocado Max Verstappen. É verdade que o problema com Bottas ajudou Hamilton de certa forma. Pois, o holandês da Red Bull parou nos boxes quando sentia assegurado o segundo posto para botar pneus macios e garantir a melhor volta da prova.
De fato, ele conseguiu, porém a parada extra nos boxes acabou lhe custando uma grande chance de vitória. Mas do jeito que Hamilton estava inspirado hoje. Mesmo com o problema nos pneus seria difícil batê-lo. Com o infortúnio de Bottas, Charles Leclerc com uma morosa Ferrari obteve lugar no pódio. Bem melhor que seu companheiro de equipe Sebastian Vettel, apenas o décimo colocado.
Safety Cars influíram na corrida vencida por Hamilton
A prova foi marcada por dois incidentes que causaram a entrada do Safety Car. No primeiro deles Alexander Albon, da Red Bull, acertou Kevin Magnussen, da Haas, e tirou o dinamarquês da pista. Pelo incidente ele recebeu cinco segundos de punição. Mesmo assim fez prova de recuperação e acabou na zona de pontuação.
O segundo Carro de Segurança que influiu diretamente nos problemas de pneu no final da prova foi causado pelo russo Daniil Kvyat. Ele cometou erro e sofreu forte acidente com sua AlphaTauri. Por causa do incidente, quase todos os pilotos, exceção feita a Romain Grosjean, anteciparam suas paradas e puseram pneus duros. Os quais não duraram até o final nos casos de Hamilton, Bottas e Sainz.