Com governo Lula, pessimismo com a economia aumenta; veja os números

O jornal “Folha de S.Paulo” publicou neste domingo (02) uma pesquisa feita pelo instituto Datafolha mostrando que o pessimismo com a economia aumentou desde o dia primeiro de janeiro deste ano, data em que o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu início ao seu terceiro mandato como chefe do Executivo.

Conforme o levantamento, feito entre os dias 29 e 30 de março em todo o país, 26% dos entrevistados disseram que a situação econômica do país vai piorar nos próximos meses. Em dezembro de 2022, quando Lula já tinha sido eleito, esse número era menor – na ocasião, 20% disseram acreditar que a economia iria piorar.

Ainda de acordo com a pesquisa publicada neste domingo, 46% dos 2.028 entrevistados em 126 municípios nos dias 29 e 30 de março em todo o país, disseram que, em sua visão, a situação econômica vai melhorar e 26% afirmaram que a situação ficará exatamente do jeito que hoje está. Em dezembro do ano passado, estes números eram de 49% e 28%, respectivamente.

Aprovação do governo Lula

No sábado (01), o mesmo Datafolha divulgou como os eleitores estão avaliando o começo do governo de Lula, que há três meses iniciou seu terceiro mandato como chefe do Executivo. De acordo com os números do levantamento, das pessoas entrevistadas, 38% aprovam esses pouco mais de 90 dias de Lula no cargo.

Por outro lado, a mesma pesquisa mostrou que 30% consideram a gestão regular e 29% reprovam a atuação do petista à frente do Executivo. Do total, 3% não soube responder o que pensam sobre a administração do presidente Lula. O índice de aprovação de Lula depois de três meses como chefe do Executivo:

• Ótimo/Bom – 39%;
• Regular – 30%;
• Ruim/Péssimo – 29%;
• Não Sabem – 3%.

Tendo como base a margem de erro de dois pontos para mais e para menos, a desaprovação de Lula é igual a que teve o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em seu começo de governo, em 2019. Na época, 30% das pessoas diziam que reprovavam a gestão do até então chefe do Executivo que, por sua vez, tinha um índice de aprovação (32%) menor do que o relatado por Lula neste sábado.

No mesmo dia, o instituto revelou que, para os eleitores, a saúde é o tema que merece mais atenção da gestão de Lula. Ao todo, 32% dos ouvidos citou o tema, que foi seguido pela educação, que deve ser prioridade para 16% da população. Atrás desses dois temas estão o combate ao desemprego, mencionado por 12% dos entrevistados, e o combate à miséria, lembrado por 10% dos entrevistas. Economia (8%), segurança pública (7%) e corrupção (4%) também foram citados pelos entrevistados.

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