Guilherme Boulos, do PSOL, e Ciro Gomes, do PDT, almoçaram juntos na última sexta-feira (30) em São Paulo para traçar os rumos do próximo período eleitoral.
Os ex-presidenciáveis estavam acompanhados dos presidentes de seus partidos, Juliano Medeiros e Carlos Lupi.
A pauta do encontro foi a eleição para o governo do Estado de São Paulo em 2022.
Boulos lançou sua pré-candidatura ao Palácio dos Bandeirantes no mês de abril.
Esse foi o segundo de uma série de encontros que o PSOL pretende fazer com partidos do campo progressista.
Um outro almoço já havia sido realizado com o deputado federal Orlando Silva, do PC do B.
Um dos objetivos das conversas é construir uma unidade visando à organização de um programa comum para a disputa da sucessão do governador tucano João Doria no comando do Estado de São Paulo.
O PSOL tem outra conversa agendada com o PT na semana que vem e também deve se reunir com lideranças da Rede e, novamente, do PC do B, entre outros partidos.
Coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos foi candidato à Presidência da República pelo PSOL, em 2018.
O candidato também disputou o segundo turno para a Prefeitura de São Paulo com Bruno Covas (PSDB) em 2020, recebendo 40,6% dos votos válidos.
Enquanto isso, o ex-prefeito Fernando Haddad é o mais cotado para disputar o governo paulista pelo Partido dos Trabalhadores, caso o partido decida ter candidato próprio.
Haddad era o provável nome petista à Presidência da República até Lula recuperar seus direitos políticos com a decisão do Supremo Tribunal Federal.
Os magistrados decidiram anular as condenações do ex-presidente ao considerar a 13ª Vara Federal de Curitiba incompetente para julgar os casos e o ex-juiz Sergio Moro parcial.
No último dia 23, o vice-presidente do PDT e candidato à Presidência da República em 2018, Ciro Gomes, anunciou a contratação do jornalista e marqueteiro João Santana para a comunicação da sigla.
Ex-marqueteiro oficial do PT, João Santana coordenou as bem sucedidas campanhas de Lula, em 2006, e de Dilma Rousseff em 2010 e em 2014.
No entanto, o ex-governador do Ceará e ex-ministro Ciro Gomes já firmou, por diversas vezes, que “nunca mais” fará aliança com o Partido dos Trabalhadores.
Em matéria publicada no último dia 18 pelo jornal O Globo, o ex-ministro do primeiro governo petista afirma que “tudo o que domina Lula hoje é a vontade de se vingar”.
Ciro Gomes é constantemente criticado por parte da esquerda por ter viajado a Paris no segundo turno das eleições de 2018.
Terceiro colocado nas últimas eleições presidenciais com pouco mais de 13 milhões de votos, Ciro não é descartado como grande aposta do PSDB para uma aliança na próxima corrida eleitoral.
Tido por muitos como o principal nome progressista do antipetismo, Ciro Gomes ajudou a fundar o PSDB, até se desvincular do partido.
No último dia 31 de março, Ciro assinou o “Manifesto pela Consciência Democrática“ ao lado de Luciano Huck, Eduardo Leite, João Doria, Luiz Henrique Mandetta e João Amoêdo.
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