Cinco das oito atividades pesquisadas do varejo avançam em novembro
No acumulado do ano, quatro atividades registram alta
O volume de vendas de cinco atividades do varejo registraram alta no mês de novembro de 2020, na comparação com outubro. No entanto, estes crescimentos não conseguiram evitar a queda de 0,1% nas vendas nacionais do setor no penúltimo mês do ano passado. Com o resultado, o volume deixou de ser o maior já registrado pela série histórica, como aconteceu em outubro. Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou as informações nesta sexta-feira, dia 15.
Em resumo, a PMC analisa oito atividades do comércio varejista. Dessas, cinco apresentaram alta nas vendas, com destaque para os segmentos de livros, jornais, revistas e papelarias (5,6%) e tecidos, vestuário e calçados (3,6%). As outras atividades que tiveram alta no período foram: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,0%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (2,6%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,4%)
Por outro lado, os seguintes grupos tiveram retração em suas taxas: hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,2%), combustíveis e lubrificantes (-0,4%) e de móveis e eletrodomésticos registrou queda em outubro (-0,1%).
Veja detalhes das vendas em novembro
De acordo com o levantamento, o comércio varejista acumula alta de 1,2% no ano até novembro. Contudo, quatro das oito atividades pesquisadas tiveram retração no período. A saber, a maior queda percentual vem do grupo livros, jornais, revistas e papelaria, que despencou 29,7% no ano. Ao mesmo tempo, tecidos, vestuário e calçados acumulam perdas de 25,1% no período. Ou seja, as atividades que apresentaram os maiores avanços em novembro são aquelas que acumulam as maiores quedas em 2020.
As outras duas quedas foram registradas em equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-16,6%) e combustíveis e lubrificantes (-10,0%).
Por fim, as outras quatro atividades pesquisadas tiveram alta em suas taxas. E isso puxou a média nacional das vendas do varejo para cima nos onze primeiros meses do ano. Em síntese, o crescimento foi o seguinte: móveis e eletrodomésticos (11,6%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,7%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (5,0%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,6%).
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