Aproximadamente 35,3 milhões de eleitores argentinos estão habilitados para votar nas eleições deste domingo, 22 de outubro, que abrangem a escolha do novo presidente do país, bem como senadores, deputados e autoridades locais em algumas províncias. Essas eleições gerais ocorrem em um contexto de grave crise econômica.
Sendo assim, o voto é obrigatório para cidadãos entre 18 e 70 anos, com multas leves previstas para aqueles que não cumprirem essa obrigação. Além disso, jovens de 16 a 18 anos e adultos acima de 70 anos têm o direito de voto como opcional. Então, durante as eleições primárias realizadas em agosto, quando os candidatos presidenciais foram escolhidos, a taxa de abstenção atingiu 30,4%, um recorde, por exemplo.
Assim, para vencer no primeiro turno neste domingo (22), um dos candidatos presidenciais precisa receber 45% dos votos válidos (excluindo votos em branco e nulos). Outra opção é obeter 40% desses votos com uma vantagem de 10 pontos percentuais sobre o segundo colocado. Entretano, caso contrário, será convocado um segundo turno com os dois candidatos principais. Ele está programado para 19 de novembro.
Assim, o líder na maioria das pesquisas é o economista Javier Milei, da coalizão conservadora La Libertad Avanza, com pouco mais de 30% das intenções de voto em geral.
Então, nas eleições gerais deste domingo, ocorrerá a renovação de metade da Câmara dos Deputados, o que equivale a 130 cadeiras. Além disso, serão escolhidos 24 senadores, correspondendo a um terço do total do Senado.
No âmbito das províncias, quatro delas terão eleições simultâneas para os executivos locais – Buenos Aires, Catamarca, Santa Cruz e Entre Ríos. A Ciudad Autónoma de Buenos Aires também elegerá seus novos governantes. Além disso, 17 províncias já realizaram eleições neste ano, e duas delas, Santiago Del Estero e Corrientes, elegeram suas autoridades em 2021.
Autodenominado “anarcocapitalista,” Milei costuma expressar-se de forma assertiva e se posiciona como um representante do liberalismo extremo. Suas propostas incluem a drástica redução de subsídios e do aparato estatal. Em seu discurso, ele já propôs o fechamento do Banco Central, a saída do Mercosul e a dolarização da economia. Essas medidas vistas como inviáveis por economistas menos radicais. Ele ganhou notoriedade ao dar uma série de entrevistas polêmicas e foi eleito deputado em 2021, após anunciar sua candidatura à presidência em 2023. Nas primárias, foi o candidato mais votado, com cerca de 30% dos votos.
Em segundo lugar nas primárias, com 28%, e logo atrás nas pesquisas, está o atual ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, do partido peronista União pela Pátria. Trata-se de um político experiente, advogado, que venceu as primárias de seu partido após três tentativas. Além disso, ele já foi presidente da Câmara dos Deputados. Também não é visto como o responsável pela atual crise na Argentina. Isso embora tenha assumido o Ministério da Economia há um ano, quando a situação cambial estava fora de controle.
No campo conservador, temos Patricia Bullrich, da coalizão Juntos pela Mudança. Ex-ministra da Segurança no governo Macri (2015-2019), ela é cientista política e jornalista nascida em Buenos Aires. Além disso, é originária de uma antiga família argentina com tradição no comércio de gado. Bullrich está envolvida na política desde a adolescência. Assim, ela se apresenta como uma liberal com inclinação para a “ordem,” tendo passado da Juventude Peronista para o conservadorismo.
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As eleições na Argentina são realizadas em diferentes níveis, abrangendo eleições presidenciais, legislativas e locais. Então, aqui está um resumo de como funcionam as eleições na Argentina:
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Assim, as eleições na Argentina são uma parte fundamental do processo democrático do país, permitindo que os cidadãos escolham seus líderes e representantes em diferentes níveis de governo.
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