Uma operação deflagrada nesta quinta-feira (27) pela Polícia Civil culminou na prisão de Fabiano Batista da Silva, mais conhecido como “Contador”. O homem, que é apontado como um dos chefes de uma quadrilha de clonagem e revenda de veículos no Rio de Janeiro, foi capturado em uma mansão na Região dos Lagos, na capital carioca.
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De acordo com a corporação, o suspeito tem nove passagens pela polícia, por crimes como receptação, estelionato, uso de documento falso e associação criminosa.
Ainda conforme a Polícia Civil, investigações mostraram que a maioria dos carros que eram roubados eram clonados e, depois disso, revendidos pela quadrilha. “Veículos revendidos pela quadrilha foram localizados em outros estados”, apontou a entidade.
Clonagem de qualidade
Durante as investigações, algo que chamou a atenção foi a maneira sofisticada que o grupo cometia o crime. Segundo a Polícia Civil, os bandidos entregavam veículos que apresentavam uma alta qualidade nas adulterações, principalmente nos chassis e documentos.
Também no Rio de Janeiro
Outra ação da Polícia Civil no Rio de Janeiro nesta quinta foi deflagrada a fim de prender três homens por estelionato, extorsão e exercício ilegal da profissão. De acordo com a entidade, os suspeitos são acusados de estarem envolvidos no “golpe da maquininha”.
Conforme a corporação, a fraude cometida por Jamerson Marins, João Victor Andrade de Oliveira e Ricardo Tebaldi consistia em adulterar as máquinas de cartão para que as vítimas pagassem valores muito maiores do que o devido.
Golpe no transporte por aplicativo
Segundo a Polícia Civil, as vítimas dos golpistas eram usuários de transporte por aplicativo. Em depoimento, João Victor revelou que os golpes eram praticados por motoristas que, ao levarem seus cientes aos destinos, afirmavam que o aplicativo estava com problema.
Com isso, as vítimas são estimuladas a pagarem a corrida usando o cartão de crédito. É aí que os bandidos agem. Segundo João Victor, na hora de colocar o valor na máquina de cartão de débito ou crédito, ele acrescentava pelo menos R$ 1mil.
Todavia, na tela da maquininha, o cliente não via o valor, pois ao invés do montante, o objeto mostrava uma mensagem de “indisponível”. Por fim, o acusado revelou que, na região onde cometia o crime, “vários outros” motoristas também participam do esquema.
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