A cesta básica ficou mais barata em 12 das 17 capitais pesquisadas em setembro pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Isso aconteceu graças ao recuo dos preços de itens importantes na mesa do brasileiro, que puxou o valor da cesta para baixo.
Pelo lado das queda, destacaram-se o óleo de soja e o feijão, cujos preços caíram em todos os locais pesquisados. Além destes, o leite integral, o açúcar e a carne bovina de primeira também ficaram mais baratos em setembro.
Por outro lado, dois itens que também são bastante utilizados pelos brasileiros tiveram alta em seus preços. Isso impediu um recuo ainda mais expressivo no preço da cesta básica em setembro.
A saber, o primeiro item é a batata, que ficou mais cara em todas as cidades pesquisadas da região Centro-Sul. Em síntese, os avanços ocorreram devido às chuvas e à queda no ritmo de colheita em algumas regiões, que reduziram a oferta do tubérculo.
Em setembro, os avanços mais expressivos foram registrados em Belo Horizonte (20,10%), Campo Grande (16,34%), Rio de Janeiro (16,02%) e Porto Alegre (11,91%).
Da mesma forma, a batata ficou mais cara em todas as cidades pesquisadas no acumulado dos últimos 12 meses. Nesse caso, os destaques foram São Paulo, cujo preço do item saltou 39,77%, e Vitória, com alta de 34,75%.
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De acordo com o Dieese, o valor médio do quilo da manteiga ficou mais caro em 14 dos 17 locais pesquisados. A saber, as altas oscilaram entre 0,19% em Brasília e 5,44% em Campo Grande.
As únicas capitais que registraram queda nos preços da manteiga foram João Pessoa (-2,88%), Florianópolis (-1,38%) e Belém (-1,10%).
No acumulado dos últimos 12 meses, o item teve alta em todas as 17 capitais, com destaque para Salvador, onde a manteiga ficou 34,60% mais cara.
Em resumo, o preço do item subiu em setembro devido à menor oferta de leite no campo em meses anteriores. Isso acabou elevando o preço da manteiga no varejo brasileiro.
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