A cesta básica ficou mais cara em 12 das 17 capitais pesquisadas em outubro pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Isso aconteceu devido ao avanço dos preços de itens importantes na mesa do brasileiro, que impulsionou o valor da cesta no mês.
Em resumo, três itens bastante utilizados pelos brasileiros tiveram alta em seus preços. Com isso, o valor da cesta subiu na maioria dos locais pesquisados em outubro.
O primeiro item é a batata, que ficou mais cara em todas as cidades pesquisadas da região Centro-Sul. A saber, isso também aconteceu em setembro, ou seja, o preço do tubérculo vem subindo continuamente no país nos últimos meses.
Em síntese, a batata teve alta devido às chuvas e à queda no ritmo de colheita em algumas regiões, que reduziram a oferta do tubérculo. Além disso, o fim da safra de inverno também reduziu a oferta do item.
Em outubro, os avanços mais expressivos foram registrados no Rio de Janeiro (32,43%), em Brasília (31,56%), Campo Grande (28,81%) e Goiânia (28,57%).
No acumulado dos últimos 12 meses, a batata também ficou mais cara em todas as cidades pesquisadas. Nesse caso, os destaques foram Belo Horizonte e São Paulo, cujos preços subiram 36,06% e 32,67%, respectivamente.
SALÁRIO MÍNIMO deveria ter sido de R$ 6.458,86 em outubro
Outro item que também é muito utilizado pelos brasileiros e acabou ficando mais caro em outubro foi o tomate. Em suma, o item teve alta em 13 das 17 capitais pesquisadas. A saber, os avanços oscilaram entre 0,23% em João Pessoa e 38,33% em Belo Horizonte.
As únicas capitais que registraram queda nos preços do tomate foram Recife (-31,67%), Natal (-15,77%), Aracaju (-1,31%) e Belém (-0,87%).
No acumulado dos últimos 12 meses, o item caiu em 14 capitais, com destaque para Brasília (-37,54%) e Vitória (-32,84%).
Em resumo, o preço do item subiu em outubro devido à redução da oferta devido à diminuição da colheita da safra de inverno. Isso acabou elevando o preço do tomate no varejo brasileiro.
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