CEOs do Google, Facebook e Twitter são intimados pelo Senado dos EUA

O Comitê de Comércio do Senado dos EUA votou para intimar os chefes do Google, Facebook e Twitter.

Isso significa que Sundar Pichai, Mark Zuckerberg e Jack Dorsey serão questionados por senadores sobre suas políticas em diferentes tipos de conteúdo.

Um dos focos serão as proteções legais que eles desfrutam em relação ao que deixam online e derrubam em suas plataformas. Eles também serão provavelmente inquiridos sobre controvérsias sobre privacidade e desinformação.

 

Barões intimados

Os Republicanos e Democratas no comitê votaram unanimemente para convocar os principais executivos.

Entretanto, é provável que cada lado tenha prioridades diferentes – com alguns membros republicanos falando sobre a suposta censura dos pontos de vista conservadores online, enquanto os democratas se concentram na concorrência e na desinformação.

“Nunca houve uma agregação de poder na história da humanidade como a grande tecnologia desfruta hoje, com dinheiro e monopólio, poder e a arrogância que vem com o uso desenfreado do poder”, disse o senador republicano Ted Cruz após a votação.

As intimações seguem uma audiência anterior em julho, quando os chefes da Amazon, Apple, Facebook e Google testemunharam a um comitê da Câmara sobre questões de concorrência e alegações de parcialidade.

 

Blindagem

Atualmente, as plataformas de mídia social e outros sites são protegidos contra processos judiciais sob a Seção 230 da Lei de Decência das Comunicações.

Isso significa, com efeito, que as plataformas não são responsáveis pelo que é publicado por seus usuários se eles retirarem conteúdo do site uma vez notificadas, ao contrário dos editores de jornais tradicionais.

Mas a proteção foi lançada de volta aos holofotes este ano depois que o Presidente Trump argumentou que ela não deveria mais se aplicar se as redes sociais estivessem envolvidas em “um papel editorial” – como quando o Twitter começou a adicionar avisos e rótulos a alguns dos tweets do presidente.

Os democratas do Comitê de Comércio inicialmente objetaram ao uso do poder de intimação por parte de seus colegas republicanos, mas mudaram de idéia para a votação na quinta-feira, depois que o escopo da discussão foi ampliado.