Um carro clonado da Polícia Civil foi encontrado no sítio do miliciano Danilo Dias Lima, o Tandera, o homem mais procurado do Rio de Janeiro. De acordo com as informações, a apreensão foi feita por agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) em Seropédica, na Região Metropolitana carioca.
Em nota, a Polícia Civil relatou que, durante a ação que resultou na apreensão do carro, que tem a inscrição CGPOL (Corregedoria Geral de Polícia Civil), e chamou a atenção dos agentes pela perfeição da clonagem, um suspeito de atuar como segurança do criminoso foi preso no local e armas foram apreendidas.
“Nos já sabíamos que o narcomiliciano Danilo Tandera fazia o uso de viaturas clonadas para seu deslocamento sem levantar suspeitas, mas a qualidade do trabalho de falsificação realmente nos chamou a atenção”, confessou Marcus Amim, delegado responsável pela ação.
Segundo ele, após a apreensão, o carro, o segurança preso e os outros itens apreendidos foram encaminhados para a Cidade da Polícia, no Rio de Janeiro.
Mais apreensões
Na última semana, a Polícia Civil encontrou uma casa que pertence a Tandera. O imóvel fica na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Na ocasião, além de realizar apreensões no local, os agentes evitaram que uma pessoa fosse queimada viva por milicianos na favela do Jesuítas.
No local, os agentes aprenderam galões de combustível que seriam utilizados no homicídio, que não terminou com ninguém preso, visto que os executores fugiram quando avistaram os agentes da polícia.
Quem é Tandera
O miliciano mais procurado do Rio de Janeiro é, segundo as investigações da Polícia Civil, responsável pelas “franquias” da maior milícia do Rio em Seropédica e do bairro Alvorada, em Nova Iguaçu.
O apelido de Tandera veio após ele ter feito uma tatuagem com o olho de Tandera, do desenho Thundercats. Hoje, ele é o líder da milícia no bairro do Jesuítas, em Santa Cruz, Manguariba e Palmares.
Além de constatar que Danilo é uma pessoa extremamente violenta, a Polícia Civil já descobriu que, para “lavar” o dinheiro da milícia, fazendo com que ele passe a ter uma “aparência” de que está nos conformes da Justiça, o criminoso utiliza cavalos de raça, fazendas e outros bens.
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