Carolina Ferraz teve ajuda de uma amiga muito valiosa em seu processo contra a TV Globo, a atriz Renata Augusto Ferreira, que interpretou a empregada Dinalva em Haja Coração (2016). As informações são do site Na Telinha, nesta quarta-feira (3).
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A duas atrizes trabalharam juntas na atração que está sendo reprisada na TV Globo e mantiveram contato após o fim do trabalho. Renata, então, decidiu ajudar Carolina em seu processo contra a emissora por direitos trabalhistas.
Em seu depoimento, a atriz diz que sua colega trabalhava em mais de um núcleo e tinha mais horários a cumprir na emissora do que ela:
Como a reclamante [Carolina Ferraz] comparecia em dois núcleos de gravação sabe que ela tinha um número maior de horas de gravação por ser uma das protagonistas, mas não sabe dizer a quantidade.
Renata ainda revelou que apesar dos atores poderem recusar participar de uma novela, nos bastidores essa atitude seria muito mal vista:
O comentário geral no meio artístico é no sentido de que os contratados da Globo não podem recusar convites da própria empresa, pois do contrário acabariam dispensados.
O processo de Carolina Ferraz contra a TV Globo está parado na Justiça há mais de dois anos. A atriz alega que nunca recebeu benefícios e nem o valor correto de suas horas extras.
Relembre o processo
Carolina Ferraz, que estreou seu próprio canal no Youtube, processou a TV Globo por direitos trabalhistas. Ela foi dispensada pela emissora em 2017 e processou a TV, pedindo seu 13º salário, FGTS e valores referentes à rescisão que se especula estar na casa de R$10 milhões.
Entrevistada sobre o assunto para o site Notícias da TV, Carolina não falou mal de seus ex-patrões:
O processo corre em segredo de Justiça e não posso falar nada. Vai demorar, mas está caminhando.
Em entrevista ao Porchat, Ferraz também fez questão de minimizar o processo:
Amo meu ofício. Eu amo o que eu faço e sou atriz de alma, mesmo. Saí da Globo tranquila. Está todo mundo feliz. Tanto da parte de cá, quanto de lá. Eu sou boa empregada e eles, bons patrões.
O valor da causa é de R$400 mil e Carolina tenta reaver direitos de funcionária, mesmo com contrato como PJ (Pessoa Jurídica).