Carol Nakamura e o marido, Guilherme Leonel, contaram em suas respectivas contas do Instagram, nesta terça-feira (31), que o filho adotivo Wallace decidiu voltar para a mãe biológica. O processo de adoção se iniciou em 2019, quando os dois o encontraram no Jardim Gramacho, que já abrigou o maior lixão da América Latina no Rio de Janeiro.
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Em um vídeo postado no Instagram, a ex-dançarina se emocionou e explicou por que Wallace decidiu retornar à sua família biológica: “Ele pediu pra voltar e ficar com a mãe dele depois de três anos aqui. Foi triste, sofrido, sinto falta, mas tenho que respeitar a vontade dele. Wallace estava safado. Ele já tinha entendido que eu não tinha a guarda dele. Se a gente brigasse ou colocasse de castigo ou chamasse a atenção, ele queria ir para a casa da mãe. E se a mãe fizesse o mesmo, ele vinha para cá. E nisso, faltando na aula. Sem vergonha”.
Wallace não queria mais obedecer as regras, afirma Carol
Carol diz que conversou demais com o filho, tentou entrar em um acordo, mas nada foi feito: “Já chorei, já fiquei sem entender. A única coisa que me resta é aceitar. Não vamos mais falar sobre isso, por favor. É um assunto que me incomoda muito porque fiquei me perguntando onde foi que errei. Toda hora me perguntam a mesma coisa. É uma lembrança e uma tristeza que me dá”.
“Eu amo o Wallace, mas ele tem 12 anos. Perante a Justiça, a palavra dele já vale. Não tenho a guarda dele. Me prometeram várias vezes e não me deram. Eu tinha acabado de renovar a lista de material, fiz ele escolher os cadernos. Quando eu era mais nova, não tinha grana, era tudo muito básico. Deixei ele escolher tudo e foi isso… Comprei uniforme… É triste”, finalizou emocionada.
Guilherme Leonel também lamenta a decisão
Em suas redes sociais, o marido de Carol, Guilherme Leonel, explicou que não quer mais falar sobre o assunto da adoção de Wallace: “Recebo, diariamente, mensagens e comentários sobre ‘Cadê o Wallace?’. Gostaria de pedir respeito, pois a dor do outro, nunca sabemos. E evito falar sobre, pois só eu sei o quanto isso me frustrou e tirou meu chão! Apesar de ser uma escolha dele, uma vontade dele (já tinha 12 anos quase), já escolhe o que quer”.
“E, a partir do momento que o documento dele consta a mãe biológica, quem manda ou não, é a mesma”, continuou, frisando que esse assunto é bastante delicado, já que foi ele quem quis voltar: “Peço que entendam e respeitem, por favor. E que entendam que foi ele quem quis ir e cada vez que me perguntam não faz nada bem”.
Por fim, ele pediu que as pessoas tenham mais empatia com a sua dor e da esposa, Carol.
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