Carlos Bolsonaro chama jornalistas de ‘escória maldita’

O vereador carioca, Carlos Bolsonaro, utilizou suas redes sociais nesta sexta-feira (12) para criticar os profissionais de imprensa que trabalham na Câmara dos Deputados. Carlos compartilhou um print de uma reportagem do jornal carioca O Dia falando sobre a decisão do presidente da Câmara, Arthur Lira, de transferir o comitê de imprensa da Casa para uma sala no subsolo do prédio.

Além da imagem Carlos escreveu uma mensagem ofendendo aos profissionais da imprensa. Ele chamou aos jornalistas de “bostas e escória maldita”. “Se esses bostas vissem onde fica o gabinete que tanto atacam”, afirmou o filho do presidente da República. Carlos ainda acusou os jornalistas de apenas lançarem tal tipo de pauta criticando ações do governo ou de seus aliados em dias que ele está em Brasília.

Carlos ainda classificou a sala no subsolo do prédio do Congresso Nacional como sendo um paraíso. Ele concluiu sua mensagem chamando os profissionais de imprensa de escória.

Carlos Bolsonaro e o ‘Gabinete do ódio’

Carlos Bolsonaro é acusado por parte da imprensa nacional e pelos adversários políticos do presidente Jair Bolsonaro de comandar em Brasília um grupo com a função de criar e disseminar informações falsas contra todos os desafetos do presidente. O grupo ganhou o nome de “gabinete do ódio”, afirmando que agiria como um gabinete não-oficial do Governo Federal pra proteger a família Bolsonaro e seus interesses. Carlos e seus familiares já negaram em diversas oportunidades a existência de um qualquer coisa formalizada como o que se entende que seria o gabinete do ódio.

Mas o envolvimento do vereador carioca na criação de informações falsas é investigado em um inquérito no Supremo Tribunal Federal – STF.  O inquérito foi aberto pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, após membros da casa serem vítimas de informações falsas compartilhadas por meio das redes sociais.

Versão de ex-aliados

Alguns ex-aliados do presidente Jair Bolsonaro como o deputado federal paraibano, Julian Lemos (PSL), afirmam abertamente que há sim em Brasília um grupo trabalhando com o objetivo de atacar a índole dos adversários do presidente. Segundo ele, Carlos não seria o criador ou o principal disseminador das informações, mas que ele tem um papel fundamental na existência do grupo e em sua instrumentalização.

 

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