A derrota por 3 a 0 do Santos para o Juventude no último domingo (26), fora de casa, aumentou ainda mais a pressão dentro do clube.
Além de ficar um ponto à frente da zona de rebaixamento, ainda perdeu para um adversário mais fraco, caçula da competição, e que também briga contra a degola.
Desde que assumiu o comando do Santos, Fabio Carille ainda não viu o time fazer gols.
Assim, foram três jogos no Brasileirão sem marcar e mais um pela Copa Sul-Americana, quando o Peixe levou 1 a 0 em casa do Athletico Paranaense e acabou eliminado.
Atualmente, o Peixe tem 24 pontos, um a mais do que o Bahia, que abre a zona de rebaixamento.
Como se não bastasse, ainda tem o Grêmio com 22 e dois jogos a menos, ou seja, o Santos poderá entrar na zona de degola se os gaúchos vencerem os jogos.
Logo, o Peixe vive seu pior momento em uma turbulenta temporada, com três treinadores diferente e até briga contra o rebaixamento no Campeonato Paulista.
Isso sem contar as ameaças e atos de vandalismo dos torcedores.
Pressão
Depois do jogo contra o Juventude, na entrevista coletiva, o treinador falou sobre o momento atual da equipe.
“A gente vê os jogadores muito preocupados. Então, vamos ter que ser muito inteligentes. Não só eu, como a comissão e todos, para saber como atacar esses jogadores, como cobrar. Porque, pressionados, eles já estão demais”, disse o técnico do Peixe aos jornalistas.
Segundo ele, agora é hora de achar um meio-termo entre a cobrança necessária e a recuperação.
“Vamos ter que achar o ponto ideal para que esses jogadores não se sintam pressionados e, com isso, possam prejudicar mais o dia a dia. Vou me reunir muito com a minha comissão para achar o ponto certo de como atacar esses jogadores para que eles não percam a confiança”, afirmou Carille.
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