Desde a invasão militar russa à Ucrânia, no dia 24/02, o capital estrangeiro dos investidores chegou a mais de R$80 bilhões na bolsa brasileira, isso tudo entre compras de futuros e compras à vista.
Diante do conflito militar no leste europeu, o Brasil e outros países da América Latina tem se beneficiado da atração de capital estrangeiro, principalmente, pela quantidade de ativos atrelados a commodities e pelo aumento na taxa de juro do país.
Além disso, vale lembrar que as commodities têm se valorizado muito a partir do início do conflito, puxadas principalmente pelo níquel, petróleo, gás e os alimentícios. Esses são os principais produtos exportados pelos países que integram o conflito.
A grande dúvida que paira no mercado financeiro hoje é até quando vai durar esse grande fluxo de capital estrangeiro. Alguns analistas afirmam que o fluxo deve continuar por questões fundamentalistas que apontam os ativos brasileiros abaixo do seu valor real. Outros analistas afirmam que o fluxo pode estar perto do fim, devido a proximidade das eleições aqui no Brasil.
Além disso, existem outras variáveis que ditam a dúvida sobre o caminho do fluxo estrangeiro. Com um aperto do conflito no leste europeu, eleva-se a procura por ativos de segurança como ouro e os títulos norte-americanos.
Em contrapartida, a elevação da taxa de juro aqui no Brasil é um grande chamativo para os estrangeiros. Este aumento da Selic deve continuar, principalmente devido às pressões inflacionárias causadas pela guerra.
Vários países da América Latina se beneficiaram do conflito e viram suas moedas se valorizarem, tais como: Argentina, Chile, Peru e Colômbia. Mas a verdade é que o Brasil conseguiu superar todos esses países e ganhou destaque na captação dos fluxos estrangeiros.
Um dos motivos para isso é o fato do Ibovespa ser composto quase que 60% por commodities e bancos. O momento ainda pode ser beneficiado com a transferência de capital alocado na bolsa russa, que continua paralisada até o presente momento, para outras bolsas emergentes.
Vale lembrar que a Rússia apresenta uma grande participação referente às bolsas emergentes e que o Brasil pode ser o principal direcionador do fluxo que se encontra travado na Rússia.
É difícil uma replicação desses valores de fluxo estrangeiro ao longo dos próximos meses, mas isso não deve ser encarado de forma negativa, afirmam os analistas. O fluxo deve continuar, só que em menor quantidade devido ao momento de incerteza que deve se elevar com a aproximação das eleições presidenciais.
Além disso, os analistas afirmam que mesmo com o fluxo contínuo estrangeiro no país, o dólar não deve operar muito abaixo dos R$5,00.
Por fim, vale lembrar que alguns setores no Brasil continuam descontados, mas para uma elevada capitalização de capital estrangeiro no país outros dados são importantes, como o resultado do PIB e de que maneira o Brasil irá enfrentar a pressão da inflação que assola o mundo todo.
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