Luiz Carlos Heinze (PP), pré-candidato ao governo do Rio Grande do Sul, elogiou o golpe militar de 1964, que impôs uma ditadura no Brasil marcada por censura, mortes e torturas e que não permitiu o voto direto até a redemocratização, em 1989.
Gravações inéditas revelam a prática de tortura durante a ditadura militar
A fala foi feita durante uma entrevista ao portal “UOL” em parceria com o jornal “Folha de S. Paulo”. Segundo ele, “o Brasil hoje é outro país depois de 1964”. “Eu acho que foi bom, tivemos avanço no Brasil. O Brasil era um Brasil diferente dos governos dos anos 60, 70, depois do regime militar”, disse.
Em outro momento, o pré-candidato ao governo afirmou que a ditadura fez com que o Brasil avançasse em vários setores. “O Brasil avançou. Se você pegar a energia que temos no país hoje, desenvolvimento da parte Norte do Brasil, da Embrapa. Tudo isso começou com os governos militares”, disse Luiz Carlos Heinze.
“O Brasil hoje é outro país depois de 1964. Eu acho que foi bom, tivemos avanço no Brasil”, afirmou Luiz Carlos Heinze. (Foto: reprodução)Na sabatina, o político, que é apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PT), disse que, assim como o chefe do Executivo, tem críticas a fazer do Supremo Tribunal Federal (STF) e não enxerga isso como uma ameaça aos Poderes ou à democracia.
“Também tenho as minhas reservas com as urnas eletrônicas […] Hoje a sociedade brasileira tem se posicionado contrariamente às posições que o STF tem adotado. Não vejo ataque à democracia”, disse Luiz Carlos Heinze que, durante a CPI da Covid-19, comissão que investigou as ações e omissões do governo federal na pandemia, foi um dos principais defensores das posições do governo.
Nesta terça, ele mostrou que ainda mantém seus pensamentos iguais e continua apoiando o governo e acreditando que a ivermectina e a cloroquina, que já foram estudados e não são ineficazes para combater a Covid-19, podem sim ser usados para neutralizar a doença.
Segundo o Real Time Big Data, em relatório divulgado no final do mês de maio, hoje, Luiz Carlos Heinze tem apenas 3% das intenções de votos para o governo do Rio Grande do Sul. Muito menos do que o líder das pesquisas, o ex-ministro Onyx Lorenzoni (PL), que lidera a corrida eleitoral com 23% das intenções de voto.
A última pesquisa foi feita sem o nome de Eduardo Leite (PSDB). O ex-governador havia renunciado ao cargo para concorrer às eleições presidenciais, mas, após ter desistido, anunciou que irá concorrer novamente pelo posto de gestor estadual. Segundo as informações, ele deve desbancar Onyx Lorenzoni e aparecer em primeiro nas próximas pesquisas.
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