Campanha de Bolsonaro diz que rádios deixaram de veicular inserções da propaganda do presidente

A campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta segunda-feira (24) que rádios deixaram de veicular pelo menos 154 mil inserções da propaganda eleitoral da campanha do chefe do Executivo, que está em busca da reeleição neste ano. A informação foi revelada pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria, que contou que a equipe bolsonarista denunciou o fato ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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Nesta segunda, o ministro convocou uma coletiva de imprensa no Palácio do Planalto para apresentar a denúncia. Na ocasião, o chefe de Comunicações argumentou que uma empresa de auditoria contratada pela equipe de Bolsonaro constatou que as inserções de Bolsonaro foram veiculadas em um número bem menor do que o exigido por lei.

“A campanha do presidente Jair Bolsonaro teve a menos no Brasil 154.085 inserções de rádio”, disse o ministro, explicando ainda que a campanha foi ao TSE para que a corte ordene que o tempo perdido de propaganda no rádio seja reposto até a próxima sexta-feira (28), dia em que termina o horário eleitoral obrigatório.

Por conta da acusação, Alexandre de Moraes, presidente do TSE, deu 24 horas para a campanha apresentar “provas e/ou documentos sérios” que comprovem as alegações que, segundo ele, são graves, mas baseadas em relatório “apócrifo”.

“Os fatos narrados na petição inicial não foram acompanhados de qualquer prova e/ou documento sério, limitando-se o representante a juntar um suposto e apócrifo ‘relatório de veiculações em Rádio’, que teria sido gerado pela empresa ‘Audiency Brasil Tecnologia'”, escreveu o ministro.

Ainda de acordo com Alexandre de Moraes, o documento apresentando pela campanha do chefe do Executivo não apresenta “eventuais rádios, dias ou horários em que não teriam sido veiculadas as inserções”. “Tal fato é extremamente grave, pois a coligação requerente aponta suposta fraude eleitoral sem base documental alguma, o que, em tese, poderá caracterizar crime eleitoral dos autores, se constatada a motivação de tumultuar o pleito eleitoral em sua última semana”, completou o ministro.

Leia também: Ipec diz que diferença de Lula para Bolsonaro está em 7% no segundo turno

Alisson Ficher

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