O calendário de pagamento do Bolsa Família em agosto já está disponível para consulta e sofreu algumas alterações desde a última divulgação. No próximo mês, a principal mudança é que as famílias receberão a nova parcela do benefício, com o acréscimo do Auxílio Gás dos Brasileiros.
O pagamento do Bolsa Família em agosto seguirá o mesmo padrão dos meses anteriores, ocorrendo nos últimos 10 dias úteis do mês. Como não há feriados que possam afetar o cronograma, o pagamento terá início em 18 de agosto e prosseguirá até 31 de agosto.
É relevante ressaltar que já foi confirmada a antecipação do Bolsa Família de agosto para dois grupos específicos: os beneficiários com NIS 2 e 7, cujos pagamentos são normalmente realizados nas segundas-feiras, terão seus benefícios adiantados para o sábado anterior.
Confira o calendário de pagamentos do Bolsa Família em agosto de 2023:
Com esse calendário, os beneficiários do Bolsa Família poderão se programar para receber o benefício dentro das datas estabelecidas e garantir o suporte financeiro necessário para suas famílias.
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Os dados referentes à próxima folha de pagamento do Bolsa Família só estarão disponíveis a partir do dia 10. Portanto, os inscritos no programa ainda precisarão aguardar alguns dias para saber qual será o valor da parcela do benefício a ser pago em agosto.
No entanto, uma informação já é certa: o pagamento do próximo mês contará com um valor extra garantido devido ao retorno do Vale Gás. A nova parcela do benefício deverá ficar em torno de R$ 110, uma vez que esse valor cobre o preço integral do botijão de gás de cozinha (GLP) de 13kg.
Além do auxílio do Vale Gás, o benefício médio do Bolsa Família ainda contará com os seguintes adicionais:
Essas medidas têm o objetivo de garantir um suporte financeiro adequado às famílias beneficiadas pelo programa, visando auxiliar especialmente aquelas em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
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Uma dúvida que pode surgir para os beneficiários é se a parcela do Bolsa Família vai diminuir em agosto. Isso acontece porque, nos últimos dois meses, cerca de 2,2 milhões de famílias tiveram o benefício cortado pela metade.
Dessa forma, essa redução ocorreu devido à implementação da Regra de Proteção do Bolsa Família, que entrou em vigor em junho. Assim, a partir dessa regra, as famílias cuja renda mensal ultrapassou o limite do programa – que é de até R$ 218 por integrante – foram enquadradas na nova regra e passaram a receber apenas metade (50%) do valor do benefício ao qual tinham direito anteriormente.
Além disso, é importante destacar que, uma vez que a família entra na regra de proteção, ela pode permanecer recebendo o Bolsa Família por até dois anos, mesmo que sua renda aumente. Então, caso a renda volte a diminuir durante esse período, o beneficiário terá o retorno garantido ao programa social em qualquer momento dentro desses dois anos.
Portanto, essa medida visa proporcionar uma transição gradual para as famílias que estão melhorando sua situação financeira, ao mesmo tempo em que oferece uma rede de proteção para garantir o acesso contínuo ao benefício quando necessário.
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Uma outra mudança que resultou na redução do Bolsa Família para muitos beneficiários foi a integração do Cadastro Único com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS).
Dessa forma, essa integração possibilitou uma atualização automática das informações de renda de milhões de famílias. Assim, em diversos casos, isso fez com que o valor por pessoa ultrapassasse o limite permitido. Dessa forma, levou o beneficiário a entrar na regra de proteção. Com a atualização da renda, as famílias podem ser enquadradas em três situações:
Então, diante disso, as famílias que tiveram a renda atualizada automaticamente, mas identificaram que as informações estão incorretas, devem procurar um setor do Cadastro Único em sua cidade e apresentar documentos que comprovem os dados corretos.
Dessa forma, após esse procedimento, caso a renda da família fique dentro dos limites do programa ou da regra de proteção, o pagamento do Bolsa Família será restabelecido.
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