Aos 33 anos, Caio Castro desabafa sobre masculinidade tóxica e analisa a desconstrução que precisou passar para quebrar alguns tabus internos. Atualmente, o ator diz que se sente bem mais livre e explica o processo que passou para chegar até esse estágio.
Caio Castro desabafa sobre masculinidade tóxica
Em participação no podcast ‘Sua Brother’, no YouTube, o ator começa o assunto ao fazer uma reflexão sobre cobranças na performance sexual e admite que já ‘falhou’ na hora H. “É óbvio que a gente entra mais nessa questão com um amigo ou com a gente mesmo, mas tem um grupo, uma parcela de meninas que não ajuda, que faz questão (de cobrar). ‘E aí, meu? Nossa…’. É sério mesmo? Dá vontade de falar: ‘Quantos anos você tem?'”, comenta.
Ademais, Caio diz que já se sentiu envergonhado por atitudes simples, como demonstrar emoção e chorar. Ele acredita que, de acordo com os pensamentos machistas que foram transmitidos por muitos e muitos anos, ele acabava acreditando que não tinha o direito de se mostrar vulnerável por ser homem. “Aprendi que homem era forte, que homem não chorava com qualquer coisa. Que tinha que ser o chefe da casa, sustentar uma família. Quando a vida começou a acontecer, eu já estava com isso entranhado. Sentia vergonha, às vezes, de me emocionar com alguma coisa, segurava choro em coisas simples, em filme”, recorda.
No entanto, o namorado de Daia de Paula garante que isso mudou: “Eu sentia vergonha, às vezes, de me emocionar com alguma coisa, segurava choro em coisas simples: filme… Eu não tenho que ser durão, tenho que ser humano, tenho que tentar corrigir essas coisas que fazem mal para mim. Tenho minhas fragilidades, tenho minhas inseguranças em alguns lugares, tenho vontade de chorar por coisa que triste, sim, e tenho vontade de chorar por outras coisas que são felizes. (…) Hoje sou um cara muito livre. É transformador”, detalha, por fim.