Seis brasileiros foram presos nesta segunda-feira (11) pela polícia do Paraguai suspeitos de terem participado da chacina que culminou na morte de quatro pessoas e deixou mais três feridas no sábado (09), em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz divisa com o Brasil.
De acordo com as informações da polícia daquele país, os brasileiros foram detidos em Cerro Corá, uma cidade vizinha de Pedro Juan. Eles estavam em um sobrado, local este que, além dos criminosos, foram encontrados objetos como celulares, joias e drogas. Além disso, os agentes também apreenderam três carros.
Conforme apontam as investigações sobre a chacina, nenhum destes carros foram utilizados no crime. Isso porque a caminhonete usada durante as execuções foi queimada logo após o ataque às vítimas. Em nota, a polícia do Paraguai revelou que os brasileiros foram identificados como:
- Juares Alves da Silva;
- Hywulysson Foresto;
- Luis Fernando Armando Simões
- Gabriel Veiga de Sousa;
- Farley José Cisto da Silva Carrijo
- E Douglas Ribeiro Gomes.
Apesar da divulgação dos nomes, as identidades ainda estão sendo confirmadas pela polícia paraguaia, que conta com a ajuda da Polícia Federal (PF) para isso. Além disso, as polícias dos dois países ainda investigam a relação dos suspeitos com o ataque em Pedro Juan Caballero.
Relembre a chacina
Assim como publicou o Brasil123, o ataque aconteceu no sábado (09), a cerca de cinco quadras da fronteira com o Brasil. Imagens de câmeras de segurança flagraram o momento em que as vítimas saíram de uma festa e entraram em uma caminhonete quando foram atacadas. Das vítimas, mortas com tiros de fuzil, três eram estudantes de medicinas:
- As brasileiras Kaline Reinoso de Oliveira, de 22 anos, Rhamye Jamilly Borges, de 18;
- E a paraguaia Haylle Carolina Acevedo Yunis, de 21, filha do governador de uma cidade do Paraguai.
Além delas, Osmar Vicente Alvarez Grance, de 32 anos, também foi morto. De acordo com as investigações, inclusive, seria este homem o alvo dos suspeitos. Isso porque ele supostamente seria ligado ao narcotráfico e tinha desavenças com o Primeiro Comando da Capital (PCC), a principal facção brasileira.
Leia também: Mulher é executada três dias após o marido em SC