Brasil cria 328,5 mil empregos formais em fevereiro

O Ministério do Trabalho e Previdência informou nesta terça-feira (29) que o Brasil criou 328.507 empregos formais em fevereiro. O número é resultado da subtração das admissões pelos desligamentos registrados no mês. Aliás, o número sucede os 155,2 mil empregos formais gerados em janeiro.

A saber, houve 2.013.143 admissões, enquanto os desligamentos no país somaram 1.684.636. Por isso, o balanço apresentado possui um saldo positivo de contratações em fevereiro. A propósito, os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

De acordo com o relatório divulgado pelo Ministério da Economia, o volume de vagas criadas em fevereiro veio mais fraco do que o registrado no mesmo mês de 2021 (397.463 postos de trabalho gerados).

Esta desaceleração na criação de empregos no país já vem sendo sentida pela população. Segundo o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre), a confiança dos consumidores caiu em março devido à inflação elevada e à fraca recuperação do mercado de trabalho do país. E os dados do Caged confirmam que o país precisa fortalecer o ritmo de contratações.

Setor de serviços se destaca no mês

O Ministério do Trabalho também revelou que fevereiro chegou ao fim com 41,2 milhões de pessoas empregadas no país. Embora o número seja bastante expressivo, havia 12 milhões de desempregados no Brasil no trimestre móvel encerrado em janeiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento ainda mostrou que o setor de serviços liderou novamente a criação de empregos, com 215.421 vagas criadas no mês. Em seguida, ficaram indústria geral (43.000 vagas), construção (39.453), agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (17.415) e comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (13.219).

Já em relação às regiões do Brasil, todas fecharam o mês com mais admissões do que desligamentos. O Sudeste liderou a criação de postos de trabalho no país, com 162.442 vagas formais. Na sequência, ficaram Sul (82.898), Centro-Oeste (40.930), Nordeste (28.085) e Norte (12.727).