O Brasil terminou as Olimpíadas de Tóquio-2020 com o maior número de medalhas de sua história: 21 ao todo.
Assim, com essa participação espetacular, a delegação ficou em 12º lugar na classificação geral, com 7 ouros, 6 pratas e 8 bronzes.
Desta maneira, supera as 19 medalhas conquistadas em 2016, nos Jogos do Rio, recorde até então.
Agora, mesmo sem ser anfitrião e com um investimento bem menor no esporte de alto rendimento, o Brasil se superou.
Com isso, até mesmo quem não levou medalha, saiu valorizado do torneio e com histórias para contar.
Por exemplo, o catarinense Darlan Romani viralizou na internet com imagens de treinos feito em um terreno baldio, ao lado de sua casa, em Bragança Paulista-SP, durante a pandemia.
Assim, as duas últimas medalhas conquistada para o Brasil vieram na madrugada deste domingo (8).
Na oportunidade, o Brasil ficou com a prata no vôlei, ao perder a final para os Estados Unidos, e com a prata no boxe, com Bia Ferreira.
Protagonismo
Aliás, as mulheres foram grandes protagonistas do Brasil nos Jogos de Tóquio.
Isso porque, das 21 medalhas conquistadas pelo Brasil, 9 vieram por conta delas, o maior número da história.
Assim, um dos grandes destaques entre elas foi, sem dúvida, a paulista Rebeca Andrade.
Afinal de contas, ela faturou um ouro e uma prata na ginástica artística, as primeiras medalhas da história do Brasil na modalidade.
Antes, o Brasil já tinha encantado o mundo com o sorriso descompromissado de Rayssa Leal, de apenas 13 anos.
A menina do skate conquistou também a primeira medalha da modalidade para o Brasil, na categoria street.
Bia Ferreira, no boxe, mesmo perdendo a final, foi um grande destaque com a medalha histórica.
Isso sem falar do ouro de Ana Marcela Cunha na maratona aquática e da dupla Martine Grael/Kahena Kunze, na Vela.
No judô, Mayra Aguiar ficou com o bronze, a segunda medalha dela em uma Olimpíada.
Além disso, ainda teve o histórico bronze do tênis feminino, com a dupla Luís Stafani e Laura Pigossi, que também entraram para a história.
Agora, o Brasil já começa a projetar os Jogos de Paris-2024 que, por causa do atraso em um ano de Tóquio, terá também um ciclo de um ano a menos.
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